tag:blogger.com,1999:blog-29072168734827214662024-03-05T06:33:23.822-03:00Marcas Vivas - O blog da cultura cabaceirense!Blog com tudo sobre o município de Cabaceiras-PB, a cidade do artesanato de couro, da Festa do Bode Rei, a Roliúde Nordestina!Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.comBlogger90125tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-44621857157864621622021-09-14T10:23:00.002-03:002021-09-14T10:23:27.266-03:00Marcas de nossos filhos: Marechal José Pessoa<p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: verdana;"><span style="white-space: pre-wrap;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="background-color: white; font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbL4WvEBuPVdswHJoxikLttqBjpge1mS71d6Yb0GgDvfFF5_7nMDaFB4dO3YeuTb97QGRTpJo_eSrDnosYlnJXCwpKprX76EzoKMOFftr2j-CFPcL-K0SXvdMMhysXifw7TbZdEC0W2jct/s1508/marcas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1507" data-original-width="1508" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbL4WvEBuPVdswHJoxikLttqBjpge1mS71d6Yb0GgDvfFF5_7nMDaFB4dO3YeuTb97QGRTpJo_eSrDnosYlnJXCwpKprX76EzoKMOFftr2j-CFPcL-K0SXvdMMhysXifw7TbZdEC0W2jct/w640-h640/marcas.png" width="640" /></a></span></div><span style="background-color: white; font-family: verdana;"><br />José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, filho do coronel Cândido Clementino Cavalcanti de Albuquerque e de Maria Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, nasceu na "Villa Federal de Cabaceiras", no dia 12 de setembro do ano de 1885.</span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: verdana; white-space: pre-wrap;">Fez os estudos primários na antiga cidade de PARAHYBA e no ano de 1903, sentou praça no Segundo Batalhão de Infantaria em Recife e posteriormente, foi para a Escola Militar de Porto Alegre, onde foi promovido de aspirante a oficial.</span></p><div class="o9v6fnle cxmmr5t8 oygrvhab hcukyx3x c1et5uql ii04i59q" style="margin: 0.5em 0px 0px; overflow-wrap: break-word; white-space: pre-wrap;"><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: verdana;">De Segundo-Tenente, promovido em 26 de fevereiro de 1913 ao posto de General de Exército, em 12 de setembro de 1949, José Pessoa, prestou relevantes serviços a pátria brasileira. </span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: verdana;">Na reserva, foi agraciado com o título de Marechal e no ano de 1954, foi nomeado pelo então presidente da república, Café Filho, para presidir a COMISSÃO DE LOCALIZAÇÃO DA NOVA CAPITAL FEDERAL, BRASÍLIA.</span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: verdana;">Vale salientar que o Marechal Pessoa, participou ativamente da GUERRA MUNDIAL, comandando, no posto de Tenente, um pelotão de soldados franceses, do IV REGIMENTO DE DRAGÕES.</span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: verdana;">Foi fundador da Academia Militar das Agulhas Negras -AMAN e ferrenho inimigo do cangaço, chegando a organizar e comandar volantes no combate ao cangaceirismo no Nordeste brasileiro, na época de Antônio Silvino.</span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: verdana;">Esse nobre cabaceirense, atendendo ao chamamento divino, deixa o mundo dos mortais e entra definitivamente para a história, no dia 16 de agosto de 1959, na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.</span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: verdana;">É patrono da cadeira LXXI, do Instituto Histórico e Geográphico do Cariry Paraíbano, ocupada pelo poeta Paulo Sérgio Guimarães de Aguiar Campos (Paulinho de Cabaceiras), em homenagem a tradição militar dos antepassados do aedo caririzeiro, valentes desbravadores da hinterlandia paraibana, fundadores de CABACEIRAS.</span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: verdana;"><br /></span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: verdana;"><br /></span></div><div dir="auto" style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixsdBy2I8CG1zbFWScZjxfmd356Pj-oKqsAypT_hoFxeysyh9N466DdQoqsFt3wUaxkf4Wa2uDfduxEV0RwqYIH9IgMbUrjje3e5ngrjNt2EiR3lnCz80AifHb80E78l_gtY9xg8oO8ost/s960/241909376_548433543080916_7756881935061817402_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixsdBy2I8CG1zbFWScZjxfmd356Pj-oKqsAypT_hoFxeysyh9N466DdQoqsFt3wUaxkf4Wa2uDfduxEV0RwqYIH9IgMbUrjje3e5ngrjNt2EiR3lnCz80AifHb80E78l_gtY9xg8oO8ost/w640-h480/241909376_548433543080916_7756881935061817402_n.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Casa onde o Marechal José Pessoa nasceu</td></tr></tbody></table><br /></div><div dir="auto" style="text-align: right;"><span style="background-color: white; font-family: verdana;">Escrito por Paulo Sérgio Guimarães A. Campos</span></div><div dir="auto" style="text-align: right;"><span style="background-color: white; font-family: verdana;">Em 13 de setembro de 2021</span></div><div dir="auto" style="text-align: right;"><span style="background-color: white; font-family: verdana;"><b>Fonte:</b> PINTO, Luiz. Antologia da Paraíba. Pag. 325.</span></div><div dir="auto" style="text-align: right;"><span style="background-color: white; font-family: verdana;"><b>Acervo:</b> Paulinho de Cabaceiras.</span></div></div>Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-12687162327878443002021-08-31T11:50:00.000-03:002021-08-31T11:50:16.669-03:00188 anos da criação da freguesia de Cabaceiras<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8d3-ffzufzjKEM95U0JL3Qq9Rv4mwLeD1nxZ0CkN2xMJX5Gi_SYHm5389dyMbDRcRseDjA34GBquUR5ORnzyUbrrDmOwHsBR75TZbfSm1USYOllilIMe-HBETBiQYZtMPpF085AS2t1FJ/s1398/marcas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1397" data-original-width="1398" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8d3-ffzufzjKEM95U0JL3Qq9Rv4mwLeD1nxZ0CkN2xMJX5Gi_SYHm5389dyMbDRcRseDjA34GBquUR5ORnzyUbrrDmOwHsBR75TZbfSm1USYOllilIMe-HBETBiQYZtMPpF085AS2t1FJ/w640-h640/marcas.png" width="640" /></a></span></div><span style="font-family: verdana;"><br />No último dia 29 de agosto, a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Cabaceiras comemorou 188 anos que sua Matriz foi erigida, tornando-se assim independente da Matriz de Villa Nova da Rainha, como era conhecida Campina Grande antigamente, da qual era filial, assim como testemunha o Decreto n. 41 de 29 de agosto de 1833, que institui a nova freguesia e providencia que as câmaras de Villa Nova da Rainha e da Villa de São João através do contato com os párocos locais possam estabelecer a demarcação dos seus limites.</span><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana; margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="699" data-original-width="523" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCv2xZ4ow-fRrGyhgSxjLwA0XisuHCV0Mrc8DqphEne0nSZLQyUZI1_A1IKW1uuk5dh95A11KNNTV_LBWX9dOUjnK9QNG0EllIfBC9nGXJve21U17RaBFJORWGZDshxOd801W4oJHx93Q7/w478-h640/7-Decreto+de++Freguesia.jpg" width="478" /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Assim, a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Cabaceiras se torna a segunda do Cariri a possuir um registro legal e oficial de sua fundação, após apenas da Paróquia de Nossa Senhora dos Milagres de São João do Cariri. É importante citar que o termo "Freguesia" por ter o sentido ligado a "comprar" é substituído posteriormente por "Paróquia" que diz respeito a presença da Igreja "perto de casa", assim como destaca o Pe. João Jorge Rietveld em seu livro "Antigo Termo de Cabaceiras", mas ambos os termos servem para indicar a zona de atuação de determinada comunidade católica sob as orientações de um padre.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Este é um marco importantíssimo na formação do município de Cabaceiras, pois até a década de 1890, a Igreja Católica e o Estado ainda não haviam se separado, era o tempo do padroado, assim como atesta o artigo 3º do decreto, que ressalta a "côngrua e guizamento" que o pároco local deveria receber da "Fazenda Pública", ou seja, o salário e os mantimentos para as celebrações que a o governo viria a manter para que o padre exercesse sua função.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Esse tempo veria seu fim apenas em 7 de janeiro de 1890 através do decreto de número 119-A, desta forma, as decisões anteriores a este decreto que envolviam a Igreja, também afetavam a organização política do Estado, o que no caso de Cabaceiras vai resultar dois anos depois, em 1835, na sua emancipação política.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">De 1833 até os dias de hoje, incontáveis são as histórias que podemos contar a partir da presença da Paróquia de Cabaceiras, desde suas tradições, como as festas de Reis, de São Bento e do Cruzeiro da Virgem, a seu impacto na construção social com a formação de comunidades rurais, ou mesmo na sua força ao longo do tempo na política local. O fato é que a história de paróquia e município estão intimamente ligadas e ambas enriquecem o nosso conhecimento e fortalecem nossa identidade enquanto cabaceirenses.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><span style="font-family: verdana;">Escrito por João Vítor Oliveira Aires</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><span style="font-family: verdana;">Em 31 de agosto de 2021</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><span style="font-family: verdana;"><b>Fontes:</b> <span style="background-color: white; color: #222222; text-align: center;">Decreto n° 41 de 29 de agosto de 1833, disponível em:</span></span></div><div style="background-color: white; color: #222222; text-align: right;"><span style="font-family: verdana;">http://www.camara.leg.br/Internet/InfDoc/conteudo/colecoes/Legislacao/Legimp-17/Legimp-17_6.pdf#page=1 acesso em: 29 de agosto de 2021.</span></div><div style="background-color: white; color: #222222; text-align: right;"><span style="font-family: verdana;"><b>Referências:</b> RIETVELD, João Jorge. <span style="box-sizing: border-box;">O antigo termo de Cabaceiras</span>: Artigos Históricos. 1ª. ed. Campina Grande: Gráfica Cópias e Papéis, 2017. 374 p. v. 1. ISBN 9788593474095.</span></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p><br /></p>Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-65922190513423483642021-08-24T11:55:00.002-03:002021-08-24T11:55:25.249-03:00Marcas de nossos filhos: Damião Robson Sousa Ramos (Minhão)<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZckHv0a3KPp_L5P36LoNsuX2fjENK5TKu0Tg2HC6x4E-kfeFotTvbXACZdyvkmv6piaY2U4sipQa9SxjZC6XaqD_6_SGFbUvAsxwwGS0RQ1WgS6shpNneYQxFdmdCK0VIQ1kGU8nNRPqK/s1508/marcas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1507" data-original-width="1508" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZckHv0a3KPp_L5P36LoNsuX2fjENK5TKu0Tg2HC6x4E-kfeFotTvbXACZdyvkmv6piaY2U4sipQa9SxjZC6XaqD_6_SGFbUvAsxwwGS0RQ1WgS6shpNneYQxFdmdCK0VIQ1kGU8nNRPqK/w640-h640/marcas.png" width="640" /></a></span></div><span style="font-family: verdana;"><br />Damião Robson de Sousa Ramos (nosso estimado "Minhão"), filho de Severino Ramos da Silva e de Maria Salete de Sousa, nasceu em Cabaceiras no dia 28 de dezembro de 1974. No início da década de 1990, carregando poucos pertences no seu matulão, deixou Cabaceiras e foi para a "cidade grande" com o objetivo de vencer na vida e na "selva de pedra", "comeu o pão que o diabo amassou", mas como todo caririzeiro teimoso, "bateu o prego e virou a ponta". Participando da seleção de futebol de deficientes visuais, ou futebol de 5 como é popularmente conhecida, já era campeão no ano de 1994 e no dia 24 de setembro de 1995, conquistou mais uma medalha no 9º Campeonato de Natação em São Paulo.</span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Mais títulos conquistados:</span></p><p></p><ul style="text-align: left;"><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Segundos Jogos Brasileiros Paradesportivos - Complexo Desportivo do Maracanã - Vila Olímpica da Mangueira - Rio de Janeiro - De 11 a 14 de junho de 1996</span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">III Mundial da IBSA de Futebol para Cegos - 2002</span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Parapan-americano - Rio (2007), Guadalajara (2011) e Toronto (2015).</span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Medalha de Ouro nos Jogos paraolímpicos - Atlanta (2004), Pequim (2008) e Rio (2016)</span></li></ul><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Vale salientar que foi a primeira medalha de ouro do nosso país, conquistada em um esporte coletivo na história dos jogos paraolímpicos O chute certeiro de Damião Robson no canto direito, deslocando o goleiro Dario Lencina que caiu no lado oposto, garantiu a vitória do Brasil sobre a Argentina nos pênaltis, de 3 a 2.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">O povo brasileiro foi justo com a seleção campeã, recebendo-a festivamente na capital federal, onde o então presidente da república em companhia da primeira dama e de vários ministros homenageou os atletas vitoriosos.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">A história de "Minhão" reflete a capacidade de superação do povo caririzeiro, em especial da nossa amada Cabaceiras, que faz das dificuldades impostas, uma mola para superar limites. Nos faz também refletir sobre a importância da inclusão e da equidade de oportunidades na sociedade, de forma a proporcionar meios para que cada pessoa em sua individualidade possa alcançar seu verdadeiro potencial.</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Hoje, dia 24 de agosto de 2021 se inicia mais uma paraolimpíada, desta vez em Tóquio e nós torcemos juntos para que mais uma vez nosso querido Minhão possa demonstrar sua força e talento e representar com categoria nosso país e nossa Cabaceiras para o mundo.</span></div><div><span style="font-family: verdana;"><br /></span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-family: verdana;">Escrito por Paulo Sérgio Guimarães A. Campos</span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-family: verdana;">e João Vítor Oliveira Aires</span></div><div style="text-align: right;"><span style="font-family: verdana;">Em 24 de agosto de 2021</span></div><p></p>Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-46078433258957948142021-08-17T21:33:00.002-03:002021-08-31T11:52:06.167-03:00Dia do patrimônio histórico: riqueza da identidade cultural de Cabaceiras<p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikm_cmhWtrGzc2RaLANcJpskg24cKvde8tNfRwvqm2mdQSKBZqSG8mW5fNGo4hbvGrn3okQj8GpaFyh8JTgTitI7dzDfXgXmFYCAx6-WLUIgVWufafKTYABCJl1hhLYiRP4CsDgIQJEYzU/s1398/ph1.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1397" data-original-width="1398" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikm_cmhWtrGzc2RaLANcJpskg24cKvde8tNfRwvqm2mdQSKBZqSG8mW5fNGo4hbvGrn3okQj8GpaFyh8JTgTitI7dzDfXgXmFYCAx6-WLUIgVWufafKTYABCJl1hhLYiRP4CsDgIQJEYzU/w640-h640/ph1.png" width="640" /></a></span></div><span style="font-family: verdana;"><br />Hoje, dia 17 de agosto, lembramos como o dia do Patrimônio Histórico e sem dúvidas, um dos fatos notórios que compõem a rica experiência de conhecer Cabaceiras é passear por seu belo centro histórico, que conta com um casario modesto de estilo eclético, belíssimos prédios públicos que se destacam em meio a paisagem, a exemplo das Igrejas Matriz e de Nossa Senhora do Rosário, da Prefeitura Municipal e da antiga Cadeia Pública, além de praças aconchegantes que marcam os pontos de encontro da população cabaceirense desde o passado.</span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Todo a construção desse riquíssimo patrimônio histórico tem seu início no século XVIII com a ereção da pequena capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, a partir da qual, surge ao redor as primeiras moradias que dão origem ao povoado de Cabaceiras. Para chegarmos ao centro histórico da forma como conhecemos hoje, diversas modificações aconteceram, a exemplo da própria capela que com o tempo e crescimento da população foi ampliada e em 1833 já figurava como Matriz da Paróquia, ou dos casarios que a princípio eram possivelmente feitos de pau a pique e tiveram que ser readequados por determinação da Lei nº 42 de 2 de outubro de 1861, da qual já falamos aqui em uma série de 3 postagens que você pode conferir através dos links: <a href="http://marcasvivasdecabaceiras.blogspot.com/2018/07/a-curiosa-carta-de-lei-n-42-de-2-de.html" target="_blank">Parte I</a>/ <a href="http://marcasvivasdecabaceiras.blogspot.com/2018/07/a-curiosa-lei-n-42-de-2-de-outubro-de.html" target="_blank">Parte II</a>/ <a href="http://marcasvivasdecabaceiras.blogspot.com/2018/08/a-curiosa-lei-n-42-de-2-de-outubro-de.html" target="_blank">Parte III</a>.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Além da Igreja Matriz, o centro histórico de nossa cidade conta ainda com a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, que foi construída em 1860 como ambiente para os pretos escravizados poderem realizar suas orações, já que não eram permitidos na Igreja Matriz, a qual era frequentada apenas pelos brancos. Outros exemplos de prédios que podemos destacar são a Cadeia Pública que data do ano de 1876 e o antigo "Paço" Municipal do início do século XX.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">Ainda é possível lembrar o antigo Mercado Público que foi erguido em 1888 e funcionou por cerca de 90 anos, até a década de 1970 quando foi derrubado. Através deste exemplo, podemos refletir sobre a importância da preservação do nosso patrimônio histórico, afinal, muito mais do que simples obras de alvenaria, são edifícios que trazem consigo memórias de um povo, da construção de sua identidade e do desenvolvimento da sociedade, assim como o antigo mercado carregava consigo o forte legado das feiras livres, do funcionamento do comércio antigo na região, de um ponto cultural de encontro da população e do desenvolvimento da economia local.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;">É importante que a cada dia, tanto a gestão pública, quanto a população busquem por medidas efetivas, políticas públicas que tenham como objetivo promover a manutenção do nosso vasto patrimônio histórico, que aqui nos concentramos a lembrar através do centro urbano local, mas que também é composto pelos sítios arqueológicos e paleontológicos, construções rurais e belezas naturais que só o tempo é capaz de construir, pois são meios para irmos de encontro a nossa memória pessoal ou coletiva e a identidade de nosso povo.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p style="text-align: right;"><span style="font-family: verdana;">Por João Vítor Oliveira Aires</span></p><p style="text-align: right;"><span style="font-family: verdana;">Em 17 de agosto de 2021</span></p>Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-24030439882793205032021-04-14T10:43:00.002-03:002021-05-03T13:16:48.283-03:00Prefeitura Municipal de Cabaceiras<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWm90zZ7vOFwuPwET0nzaitGlKP0wsopfS5RaeUFG9iJdaZ0zYr21wTC7yNvq-4gXER4exDqTsn87QObi4Bg534z0RO-eA0hqd-yEx2Q6-ZkNgbNaoTLE6uhfcbkcp8Y4742d2lnElBPsx/s1280/6c687681-c337-4bd2-b009-ae30ed792fc8.jfif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="720" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWm90zZ7vOFwuPwET0nzaitGlKP0wsopfS5RaeUFG9iJdaZ0zYr21wTC7yNvq-4gXER4exDqTsn87QObi4Bg534z0RO-eA0hqd-yEx2Q6-ZkNgbNaoTLE6uhfcbkcp8Y4742d2lnElBPsx/w360-h640/6c687681-c337-4bd2-b009-ae30ed792fc8.jfif" width="360" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Localizada no centro histórico de Cabaceiras-PB e referência do turismo, a sede da Prefeitura Municipal é um edifício de estilo eclético, construído na década de 1890. Com intenção de manter a identidade, as características e a autenticidade de uma época, optou-se por restaurar a fachada, preservando e enaltecendo o patrimônio arquitetônico. Pode-se notar o resgate da entrada principal, dos adornos, recuperação da calçada em ladrilho "Copacabana", o uso de cores referentes à época e a retirada de chapisco como elemento decorativo.</div><br /><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdRryCuRBCkGcFQ7caprpIVDCfSLeCwoG3Zp78o3Vc4yrOlcpKwxF62FRcFAklfDyLQprbIwA-PwYTR9kl5OTtO30dlHF_iWLF6iuoKdFVc3DMcJViW-xyiJy7wlYW1i2S7KQFSfhNNYdA/s1280/69b80e97-d860-47c6-ae01-b47b3841d847.jfif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1024" data-original-width="1280" height="512" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdRryCuRBCkGcFQ7caprpIVDCfSLeCwoG3Zp78o3Vc4yrOlcpKwxF62FRcFAklfDyLQprbIwA-PwYTR9kl5OTtO30dlHF_iWLF6iuoKdFVc3DMcJViW-xyiJy7wlYW1i2S7KQFSfhNNYdA/w640-h512/69b80e97-d860-47c6-ae01-b47b3841d847.jfif" width="640" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Antigamente era muito comum usar pintura a cal, em tons pasteis, com o tempo surgiu a tinta acrílica e seus derivados. A pintura da Prefeitura foi pensada como um resgate aos pigmentos naturais que são utilizados para trazer cor ao cal. O amarelo bem marcante na fachada remete ao Ocre, a cor azul presente nos adornos, remete ao Azul Ultramar e o verde nos detalhes do brasão remete ao Verde Sevilha.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsAkLaZC76ouMmfdUGNg41rIt7hCyxgWls15iT0cP0eX3Rq7HPOWswxEl0xwU7zH8BGueZ0XHYn-0IiVrLOVQnwx21wCyUbgtQqmasa490Av3-PCjhk_IYLxLe0h1OBd3i5P-VKc0ELrwd/s1080/34b101da-acae-4902-b22e-8ec9deccb25e.jfif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsAkLaZC76ouMmfdUGNg41rIt7hCyxgWls15iT0cP0eX3Rq7HPOWswxEl0xwU7zH8BGueZ0XHYn-0IiVrLOVQnwx21wCyUbgtQqmasa490Av3-PCjhk_IYLxLe0h1OBd3i5P-VKc0ELrwd/w400-h400/34b101da-acae-4902-b22e-8ec9deccb25e.jfif" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyMKGV8G8QU2d30wPKMzbOZbouOEMOo_GYmJaXkeL35hT8AMzh-zmu5DH-H9ZQhhPxLN0Y_ZEJ-T3czbgGeJtOLa84cWewbV3Dxs2ROw2JF04IdnkkDbiu7VfS74t9sKYUoG3dGok-jktW/s1080/f6065a8f-2a44-4301-b408-67a431db8b0f.jfif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyMKGV8G8QU2d30wPKMzbOZbouOEMOo_GYmJaXkeL35hT8AMzh-zmu5DH-H9ZQhhPxLN0Y_ZEJ-T3czbgGeJtOLa84cWewbV3Dxs2ROw2JF04IdnkkDbiu7VfS74t9sKYUoG3dGok-jktW/w400-h400/f6065a8f-2a44-4301-b408-67a431db8b0f.jfif" width="400" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-9692350479019791562019-04-18T23:08:00.001-03:002021-05-13T09:31:53.427-03:00Cabaceiras e a música É sabido por muitos que Cabaceiras traz o título de "Terra dos Músicos", devido a grande quantidade de músicos oriundos de nossa amada cidade. Nesta postagem, trazemos uma imagem que ajuda-nos a ratificar tal título. Vejamos:<div>
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9_8LjKVJurh-St-rJvz1dh5RvyJeGu2QoGpVUjq7p9sN-RUSAOqTKCaO3ELo287odX_GVr8NXsNEfUcA5hc-t8D5Za4l15vQBnvTdeIF6WgTuvDjeTnnScbH0lna5QzOH7tnLGC_Zg5wq/s1600/felix+brraz%252C+liu+dos+8+baixos%252C+tonho+de+nina%252C+luiz+do+banjo%252C+tonho+de+nuta%252C+floriano.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="520" data-original-width="875" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9_8LjKVJurh-St-rJvz1dh5RvyJeGu2QoGpVUjq7p9sN-RUSAOqTKCaO3ELo287odX_GVr8NXsNEfUcA5hc-t8D5Za4l15vQBnvTdeIF6WgTuvDjeTnnScbH0lna5QzOH7tnLGC_Zg5wq/s400/felix+brraz%252C+liu+dos+8+baixos%252C+tonho+de+nina%252C+luiz+do+banjo%252C+tonho+de+nuta%252C+floriano.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Da esquerda para a direita: Felix Braz, Liu dos oito baixos, Tonho de Nina, Luiz do Banjo, Tonho de Nuta e Floriano<br /><br /></span></td></tr>
</tbody></table>
Tal imagem pertence ao acervo do ilustre Adeilsom Nunes, cabaceirense que contribuiu deveras para a cultura de nossa cidade, sendo, inclusive, homenageado no Cabaceiras Mostra Cultura no ano de 2015. A fotografia pode ser encontrada ao acessarmos a rede social do supracitado cabaceirense.<div>
Nosso amigo Adeilsom deixa claro que este foi um das mais ilustres conjuntos musicais que já tocou em Cabaceiras. </div>
<div>
A fotografia usada na postagem possivelmente é da década de 1950, quando tais músicos abrilhantavam o cenário cultural de nossa cidade, animando os bailes e as festas de São João, que por sinal era um dos maiores eventos de nossa cidade, momento em que pessoas de diversas cidades visitavam nossa Cabaceiras. </div>
<div>
Nesta postagem, nos limitamos a apresentar alguns dos músicos de nossa cidade, mostrando que os mesmos fizeram parte do nosso cenário cultural. Em outro momento, falaremos mais sobre Cabaceiras como Terra dos Músicos, mostrando, inclusive, outros fatos mais antigos que comprovem tal título. </div>
<div>
No que tange a questão dos músicos citados na legenda da fotografia, pretendemos em breve discorrer sobre cada um individualmente, para que nosso leitor saiba a contribuição de cada um para nossa cultura.</div>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Cabaceiras - PB</div>
<div style="text-align: center;">
18 de abril de 2019</div>
Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-38031465034413443052019-04-03T18:55:00.000-03:002021-07-28T19:31:12.695-03:00Top 3 - Fotos Antigas: Enchentes em Cabaceiras Nesta postagem trazemos de volta a série Top 3, na qual apresentamos três fotografias antigas de nossa cidade.<br />
As fotos de hoje remetem a acontecimentos nem sempre recorrentes em nossa história, mas que vez ou outra nos pega de surpresa, estamos falando das enchentes que invadiram as ruas de Cabaceiras.<br />
As imagens escolhidas em questão ilustram três momentos distintos nos quais a parte baixa da cidade de Cabaceiras foi inundada, elas representam as cheias dos anos de 1974, 1981 e 2008.<br />
Analisemos as imagens:<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx2UEAJ3O-Q8fmCfsa8ESPr1TWQKTS4s4m7sBiecIyzLHYCqPnhCDj90rKB-K3AfalLjmCA0QErxD5LRVKQ7EZEyd8T4_Hu_E0Yp7iMw1XCdACDOCzDUVDGq04OQJMKO-68Qg2zmHPOFxX/s1600/cheia+em+1974.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="997" data-original-width="1600" height="247" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgx2UEAJ3O-Q8fmCfsa8ESPr1TWQKTS4s4m7sBiecIyzLHYCqPnhCDj90rKB-K3AfalLjmCA0QErxD5LRVKQ7EZEyd8T4_Hu_E0Yp7iMw1XCdACDOCzDUVDGq04OQJMKO-68Qg2zmHPOFxX/s400/cheia+em+1974.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Imagem 1: Enchente de 1974</span></td></tr>
</tbody></table>
Na primeira imagem temos uma visão da Rua Francisco Firmino de Castro, datada de 1974, na qual podemos observar a invasão das águas partindo do lado direito da fotografia. Não sabemos ao certo o momento em que a imagem foi registrada, se neste momento as águas estavam recuando ou adentrando as ruas, todavia, ao observarmos a imagem mais ao fundo, vemos pessoas retirando alguns objetos, que suponhamos terem sidos molhados pela invasão das águas, o que nos faz deduzir que as mesmas estavam recuando.<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRdWiFi1NUxyhUieWj7K0t1GgT7gZHKkivzBv4a_ZVG1fUXHPzbDQjV8fWxIzwJcuQlfA6LUfdHycZ_jEFpgzErOF8h6xEJv8zHVa8PyeHS-jnYbEKuKrV3QV8alr9UAKB7AgJ07VIlK_w/s1600/cheia+em+1981.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1152" data-original-width="1600" height="287" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRdWiFi1NUxyhUieWj7K0t1GgT7gZHKkivzBv4a_ZVG1fUXHPzbDQjV8fWxIzwJcuQlfA6LUfdHycZ_jEFpgzErOF8h6xEJv8zHVa8PyeHS-jnYbEKuKrV3QV8alr9UAKB7AgJ07VIlK_w/s400/cheia+em+1981.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Imagem 2: Enchente de 1981</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
Nesta segunda fotografia, datada de 1981, observamos mais uma vez a mesma rua da primeira imagem. O que se destaca é que agora o nível de água está mais elevado se comparado ao ano de 1974, isto fica evidenciado quando olhamos para os prédios que ladeiam esta imagem (os mesmos também aparecem na imagem 1). Neles vemos a altura que a água atingiu, chegando quase que a metade das portas, enquanto que na primeira fotografia elas não chegaram nem a cobrir as calçadas.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNWILA4Csb2UbRH9CFFBTwlxJc7Dd6ismWsct3UtqFljYzL4KGS-CzCc8L_L2is8aG7nh5w7qD6GAkbfCy4FXiK3prs8DnJl-wNiETv9nvd6IpU0x6AVoS5MVpuh-QgWpip3jXyJM7q3hd/s1600/FB_IMG_15536198171778353.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="720" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNWILA4Csb2UbRH9CFFBTwlxJc7Dd6ismWsct3UtqFljYzL4KGS-CzCc8L_L2is8aG7nh5w7qD6GAkbfCy4FXiK3prs8DnJl-wNiETv9nvd6IpU0x6AVoS5MVpuh-QgWpip3jXyJM7q3hd/s400/FB_IMG_15536198171778353.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;">Imagem 3: Enchente de 2008<br /></span></td></tr>
</tbody></table>
Na terceira imagem observamos uma fotografia com um ângulo diferente das duas primeiras, mas que ainda traz um ponto em comum com as demais, o prédio que fica à direita da imagem, onde lê-se "Moto Peças". Este edifício aparece do lado esquerdo das imagens anteriores. Ao pegar tal edifício como referência, percebemos que o nível da água na terceira imagem é o maior, basta observamos as portas do prédio como ponto de comparação.<br />
Em outros momentos da história de Cabaceiras as águas vindas do Rio Taperoá também invadiram as ruas da cidade, a exemplo das enchentes dos anos de 1947, 1960, 1977 e 1985, o que nos mostra que, mesmo sendo Cabaceiras a cidade com o menor índice pluviométrico do país, ainda assim enfrentamos momentos de dificuldades com enchentes, destacando que tais enchentes não estão relacionadas com as chuvas que incidem em nossa cidade, mas sim nas cabeceiras dos rios que cortam nossas terras.<br />
As informações sobre as fotografias foram escritas nos versos das mesmas, logo qualquer lapso ou possíveis erros estão abertos para debates, tendo em vista ser este blog um espaço para discussão e divulgação da história local, e toda informação será bem vinda. Caso tenhamos esquecido de alguma enchente, pedimos desculpas.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>Cabaceiras - PB </b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>03 de abril de 2019</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">As imagens utilizadas na postagem pertencem ao acervo do Ponto de Cultura Marcas Vivas de Cabaceiras</span></div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"> </span></span><br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-78061830774859178572019-03-20T08:04:00.001-03:002021-07-28T19:31:21.231-03:00Cabaceiras antes de 1937<div style="text-align: justify;">
Nossa amada Cabaceiras é rica em história, afinal, somos umas das cidades mais antigas da Paraíba. Diversos documentos do século XIX citam Cabaceiras, documentos estes que embasam muito do que sabemos atualmente sobre a historicidade do município.</div>
<div style="text-align: justify;">
Todavia, no que tange a representação imagética, poucas são as fontes que nos ajudem a ilustrar tal temática. Poucas são as fotografias ou pinturas que retratem Cabaceiras anteriormente à década de 1940.<br />
Nesta postagem trazemos uma imagem bem interessante que ilustra nossa Cabaceiras na temporalidade acima citada. Analisemos tal imagem:<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0Bnj3S5ykYeBMXJbXWBcstXn84NGoJRUCt-EZV3RUICV3PANdbs9-LmsJ-1NfKoNBnQoXPZK4CjpDHWEJ_LIq2qrEoR0t5juIkw7B-BVXrZJXo7irD6vMOh6jRVXdJ9XmeEhrP6x5EriV/s1600/FB_IMG_1439867495581.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" border="0" data-original-height="307" data-original-width="960" height="203" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0Bnj3S5ykYeBMXJbXWBcstXn84NGoJRUCt-EZV3RUICV3PANdbs9-LmsJ-1NfKoNBnQoXPZK4CjpDHWEJ_LIq2qrEoR0t5juIkw7B-BVXrZJXo7irD6vMOh6jRVXdJ9XmeEhrP6x5EriV/s640/FB_IMG_1439867495581.jpg" title="" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px;">Centro Histórico de Cabaceiras, onde observa-se a ausência das Praças e da Escola Alcides Bezerra*</td></tr>
</tbody></table>
Na imagem acima, temos uma visão panorâmica do centro da cidade, destacando-se a ausência das praças, que começaram a ser construídas a partir dos anos de 1940, bem como a ausência da Escola Alcides Bezerra, que teve sua construção entre os anos de 1937 e 1939. Tais fatos, nos permitem constatar que a fotografia de fato é anterior a 1937, o que nos coloca na temporalidade proposta nesta postagem.<br />
Esta fotografia também nos permite observar um grupo de pessoas que estão trajadas a caráter para a época, vemos homens usando ternos e chapéus, bem como mulheres com vestidos longos, sem decotes, como mandavam as regras de vestimentas vigente, bem como crianças de calças curtas.<br />
Observamos também a falta de postes ou outros elementos que indiquem a presença de energia elétrica, bem como não havia calçamentos ou outro tipo de pavimentação, destacando a pouca infraestrutura disponível no período supracitado, algo comum para uma cidade de pequeno porte do interior paraibano no início do século XX.<br />
Aqui fizemos apenas uma rápida leitura de uma das imagens mais antigas e icônicas de nossa cidade, destacando alguns elementos que julgamos importantes, todavia, não queremos encerrar a discussão acerca de tal imagem. Agradecemos quem puder colaborar, tendo em vista que entendemos que a história é uma construção coletiva e que seu compartilhamento só tende a enriquecer nossa cidade.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>Cabaceiras</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>20 de março de 2019</b></div>
<br />
<b style="background-color: white; color: #222222; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif; font-size: 13.2px;"><span style="font-size: xx-small;">* imagens do arquivo do Ponto de Cultura Marcas Vivas de Cabaceiras</span></b><br />
<div>
<b style="background-color: white; color: #222222; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif; font-size: 13.2px;"><span style="font-size: xx-small;"><br /></span></b></div>
</div>
Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-43872631097117172502018-12-04T00:09:00.000-03:002018-12-04T00:16:28.520-03:00Curta "Memórias de Nossa Terra" recebe prêmio em festival paraibanoDo dia 27 de novembro a 1 de dezembro do corrente ano, ocorreu na cidade de Campina Grande, a 13ª edição do Festival Audiovisual Comunicurtas, que é realizado anualmente pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), com organização do curso de Comunicação Social e que conta com mostras de cinema competitivas e não competitivas, além de debates, oficinas, workshop, entre outros atrativos.<br />
<br />
Na ocasião, o Ponto de Cultura Marcas Vivas de Cabaceiras inscreveu o curta "Memórias da Nossa Terra" que é o resultado da premiação do Roliúde Play 2017 e pôde concorrer às premiações da mostra "Tropeiros da Borborema", na qual foi congratulado no último sábado com o prêmio "Melhor Direção de Arte".<br />
<br />
Vale ressaltar que "Memórias da Nossa Terra" é o primeiro produto cinematográfico produzido inteiramente por cabaceirenses (ficha técnica disponível ao final da matéria), fruto do projeto "Roliúde Play", que visa promover a valorização e o fortalecimento do cinema local e que já conta com duas edições do concurso, além da produção do curta, que já foi exibido nos festivais de cinema de Ingá, Congo e Campina Grande.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdv-1EBwvaiPn659giLV3gpKLsH4G06IJb4YoVCugAv6SUFI-A5uBE9vEzrVvxIyu_W1mxVYDaXKACuz4BO1TnCOpHqTTYmhRnFMYSnUOeGKTjQZ_It2i2R6-SvOaCHMCrXE-BJEMXKldB/s1600/DSC02513.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdv-1EBwvaiPn659giLV3gpKLsH4G06IJb4YoVCugAv6SUFI-A5uBE9vEzrVvxIyu_W1mxVYDaXKACuz4BO1TnCOpHqTTYmhRnFMYSnUOeGKTjQZ_It2i2R6-SvOaCHMCrXE-BJEMXKldB/s400/DSC02513.JPG" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a name='more'></a><br /><br />
<div class="MsoNormal">
Título: Memórias da Nossa Terra<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ano de produção: 2018<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Duração: 6m19s<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Direção Geral: Anderson Bruce<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Roteiro original: Yasmin Meira<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Roteiro Adaptado: Luis Carlos de Araujo<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
João Vitor Oliveira<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Anderson Bruce<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Classificação indicativa: Livre<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Produção: Ponto de Cultura Marcas Vivas de Cabaceiras <o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
Sinopse: Dois jovens decidem ir à casa de um senhor para
ouvir histórias do passado, lá se encontram com mais um casal e deleitam-se em
memórias do passado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Créditos:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Filmagem e edição:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Anderson Bruce<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Direção de áudio:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Leandro Júnior<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Trilha Sonora:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Átila Soares<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Elenco:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Sidney Nunes - Seu Abílio<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Carlos José - Severino<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Maria do Socorro- Zefa<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Diego Queiroz - João<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Luis Henrique - Júnior<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Yasmin Meira - Zefa jovem<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Leandro Júnior - Severino jovem<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Homem 1 da cena da Bacia d’água: José Hermínio<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Homem 2 da cena da Bacia d’água:<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Gustavo Silva<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Mulher da cena da bacia d’água: Natany Nunes<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Sanfoneiro: Gabriel Castro<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Zabumbeiro: João Vitor<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Triangulista: Bruno Guimarães<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Dançarina 1: Clara Beatriz<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Dançarina 2: Clarisse Simões<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Amiga de Zefa Jovem: Larissa Sampaio<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
As crianças:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Igor Rafael<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Pedro Henrique<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Wesley Vitor<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Denner Kayky<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Agradecimentos:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Agradecemos ao amigo Carlos José por ceder a “casinha dos
Arnôs” , bem como todo o material existente na casa para a confecção do filme. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Agradecemos a todos que atuaram no filme, sem os quais nada
teria acontecido, tendo em vista que não foi pago nenhum cachê. Todos são
dignos de aplausos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Agradecemos ao Prefeito Tiago Castro, por todo o apoio de
logística.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Agradecemos a todos os envolvidos nesta produção, destacando
cada e todas as participações, imprescindíveis para o sucesso desse vídeo<o:p></o:p></div>
<br />Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-40580281690080941152018-09-20T11:46:00.000-03:002018-09-20T11:49:15.698-03:00A Literatura de Cordel é reconhecida como patrimônio imaterial pelo IPHAN<div style="text-align: justify;">
Nesta quarta-feira (19)<span style="font-family: inherit;"> <span style="background-color: #f9f9f9;">o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural</span><span style="background-color: #f9f9f9;"> reconheceu </span></span>a literatura de cordel como patrimônio imaterial, essa medida configura-se como um avanço na valorização dos nossos bens culturais.</div>
<div style="text-align: justify;">
O cordel na forma que conhecemos hoje, surgiu no século XIX, tendo como um de seus primeiros escritores o famoso poeta Leandro Gomes de Barros, porém, essa forma de trovadorismo este estilo poético recebeu influências dos livretos que já existiam na França e em Portugal. </div>
<div style="text-align: justify;">
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) ressalta importância desta literatura: </div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: inherit; font-size: x-small;">"Apesar de ter começado no Norte e no Nordeste do país, o cordel hoje é disseminado por todo o Brasil, principalmente por causa do processo de migração de populações. Hoje, circula com maior intensidade na Paraíba, Pernambuco, Ceará, Maranhão, Pará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Distrito Federal, Rio de Janeiro e São Paulo. Em todos estes estados é possível encontrar esta expressão cultural, que revela o imaginário coletivo, a memória social e o ponto de vista dos poetas acerca dos acontecimentos vividos ou imaginados." (IPHAN, 2018)</span></i></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvSNQR9jRc5rFrCoZIdteQTgZYaQ2Mduz3FKg4q6kLULReEuV0O5l2gBHfBIzA9l_YOfjFjEs8SadYgcsmZLGGnOOaeJAb2OWAFnsY6WGCaGV8bFi0W2ht9iHBIhX19stNdaAeHh0Nf1GR/s1600/20180920_113204-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1381" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvSNQR9jRc5rFrCoZIdteQTgZYaQ2Mduz3FKg4q6kLULReEuV0O5l2gBHfBIzA9l_YOfjFjEs8SadYgcsmZLGGnOOaeJAb2OWAFnsY6WGCaGV8bFi0W2ht9iHBIhX19stNdaAeHh0Nf1GR/s320/20180920_113204-1.jpg" width="276" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Alguns cordéis produzidos por cabaceirenses</b></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<i><span style="font-family: inherit; font-size: x-small;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
O educador e cordelista cabaceirense Sidney Nunes defende a importância do cordel por ser uma produção "que contém rima que faz bem aos ouvidos, conteúdo que faz com que seus leitores enriqueçam seu conhecimento e por ter um valor barato", portanto, é acessível ao público, além disso o professor Sidney salientou: </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><i>"O cordel passou a ter uma importância muito grande na vida do nordestino, porque ele é genuinamente nordestino, devido a uma perspectiva de levar informações as pessoas, antigamente não tinha essa questão de mídia , televisão, daí as notícias eram repassadas através do cordel" </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><i> </i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="font-size: small;"> </i>Acerca da produção de cordéis em Cabaceiras, temos os importantes nomes que dedicam-se a escrever tais obras como, Paulinho de Cabaceiras, Juliana Soares, Bianca Farias, Rafael Junior e o já citado Sidney Nunes, que expressam rimas e contos dos mais variados temas relacionados á história e ao cotidiano.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Cabaceiras-PB</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>20 de setembro de 2018</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>REFERÊNCIAS:</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><a href="http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/4833/literatura-de-cordel-e-reconhecida-como-patrimonio-cultural-do-brasil" target="_blank">http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/4833/literatura-de-cordel-e-reconhecida-como-patrimonio-cultural-do-brasil</a></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.cultura.gov.br/o-dia-a-dia-da-cultura/-/asset_publisher/waaE236Oves2/content/literatura-de-cordel-e-acervo-arthur-bispo-do-rosario-sao-patrimonios-culturais-do-brasil/10883?redirect=http%3A%2F%2Fwww.cultura.gov.br%2Fo-dia-a-dia-da-cultura%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_waaE236Oves2%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3Dnormal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_id%3Dcolumn-1%26p_p_col_count%3D1" target="_blank"><b>http://www.cultura.gov.br/</b></a></div>
Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-41471320866386675812018-09-13T11:48:00.000-03:002021-07-28T19:31:42.696-03:00Top 3 - Fotos Antigas: Ruas de Cabaceiras sob os olhares da revista Era Nova na década de 1920<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
No nosso quadro "Top 3- Fotos Antigas" de hoje, estamos trazendo algumas das imagens mais antigas das ruas de nossa querida Cabaceiras que temos conhecimento, todas fotografadas na primeira metade da década de 1920 e foram publicadas na revista Era Nova.</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ_zwRsdZlhyDmbojSb3WiQGly-hFvYz2Cdt-WWVzxEZPd6DZzEbk6xRTryvhA-Y7gch2VN125x1TDAUVLZtKdXx0srxjkiQm85QZmI16ZQCP_CGu8apeM9o1Zeu4P9DVYyiA0NY3e-dfV/s1600/15+09+1921+Cabaceiras+Revista+Era+Nova.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="548" data-original-width="732" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ_zwRsdZlhyDmbojSb3WiQGly-hFvYz2Cdt-WWVzxEZPd6DZzEbk6xRTryvhA-Y7gch2VN125x1TDAUVLZtKdXx0srxjkiQm85QZmI16ZQCP_CGu8apeM9o1Zeu4P9DVYyiA0NY3e-dfV/s320/15+09+1921+Cabaceiras+Revista+Era+Nova.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">N° 1: Rua Epitácio Pessoa, no centro de Cabaceiras, em primeiro plano podemos ver o edifício popularmente conhecido na cidade como "Casarão de Odacir", esta fotografia foi publicada na edição número 12 de 15 de setembro de 1921. </td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhliTghIRt6LqtTWZZFdr0lbuwrvsciGQgAr4hKIfaYDNH7B6g6X-uY0hQJI-Ret-bnMKOasx2VmP2pCo43EQfjakmnddIjgvyp-QFsxOhLRvK8APYYMWh_QiSGgVJwfNLiNYj9D41k51W3/s1600/Screenshot_2017-03-21-21-55-26-1.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="393" data-original-width="540" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhliTghIRt6LqtTWZZFdr0lbuwrvsciGQgAr4hKIfaYDNH7B6g6X-uY0hQJI-Ret-bnMKOasx2VmP2pCo43EQfjakmnddIjgvyp-QFsxOhLRvK8APYYMWh_QiSGgVJwfNLiNYj9D41k51W3/s320/Screenshot_2017-03-21-21-55-26-1.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">N° 2: Rua 9 de Julho, que teve seu nome modificado, atualmente, recebe o nome de Rua Joaquim Gomes Henriques, esta é a rua da Igreja Matriz de Cabaceiras, podemos ver em primeiro plano as casas em que hoje pertencem a D. Inácia Madureiro e onde é a Casa Paroquial, ao fundo da imagem é observável a Igreja do Rosário.</td></tr>
</tbody></table>
<br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaciDqrE-wE9NwJ4WjLmqWujWyorb-NRh72uEHH5w9lKJQYhFwqFHCcstfAT6fEVw3YvFI3fZVqgOl9Ow86Y1uY0vkEInavLRRb4Tfm6-91NsmeF6SqCrT2QZp9UpOMp5PlRGhItjbunXZ/s1600/Screenshot_2017-03-21-21-55-11-1.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="462" data-original-width="540" height="273" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaciDqrE-wE9NwJ4WjLmqWujWyorb-NRh72uEHH5w9lKJQYhFwqFHCcstfAT6fEVw3YvFI3fZVqgOl9Ow86Y1uY0vkEInavLRRb4Tfm6-91NsmeF6SqCrT2QZp9UpOMp5PlRGhItjbunXZ/s320/Screenshot_2017-03-21-21-55-11-1.png" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">N° 3: Nesta foto podemos ler a legenda que diz "Conselho Municipal e Jardim Público", o Conselho Municipal é o mesmo que o prédio da Prefeitura Municipal de Cabaceiras, já o Jardim Público (uma espécie de praça arborizada) ainda não sabemos se estava se referindo ao local onde hoje é a praça ou se era na área cercada ao lado da Prefeitura, que hoje situa-se o grupo escolar Alcides Bezerra, que na época ainda não teria sido construído. </td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
A revista Era Nova, foi um periódico paraibano que tinha por objetivo levar aos seus leitores o que havia de mais moderno para a época, e em praticamente todas as cidades haviam colaboradores e correspondentes, estes eram responsáveis em mandar fotos relacionadas a suas cidades e familiares, aqui em Cabaceiras o colaborador foi Manoel Maracajá, um grande nome da política local do referido período tendo sido prefeito entre os anos de 1924 e 1928.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Revistas Era Nova disponível em: <a href="http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo.html" target="_blank">http://www.cchla.ufpb.br/jornaisefolhetins/acervo.html</a></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Cabaceiras-PB</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>13 de setembro de 2018</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-54836824472084971142018-09-04T11:42:00.001-03:002021-07-28T19:31:58.893-03:00Top 3 - Fotos Antigas: Bandas antigas nos desfiles cívicos de Cabaceiras<div style="text-align: justify;">
Em mais uma postagem do quadro "Top 3: Fotos Antigas" iremos aproveitar esse período das comemorações da semana da Pátria, para trazermos 3 imagens significativas para a cultura musical de nosso municipal, mostrando algumas bandas que acompanhavam os desfiles cívicos de Cabaceiras.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbWIcOuE5sYgLdplURwuk5WC4LDgs69N-lV4V5ivjgBM1W8KCCi4ub1sm87PUJKwBFYuriwFf36lCvvp_hG_HZ_NFhUV0bzq6h6wUV0pkDhMwawoy7G5y_0YnTwgRCnAAvZy9OxoukN38z/s1600/received_578801445660373.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="666" data-original-width="960" height="277" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbWIcOuE5sYgLdplURwuk5WC4LDgs69N-lV4V5ivjgBM1W8KCCi4ub1sm87PUJKwBFYuriwFf36lCvvp_hG_HZ_NFhUV0bzq6h6wUV0pkDhMwawoy7G5y_0YnTwgRCnAAvZy9OxoukN38z/s400/received_578801445660373.jpeg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, sans-serif; font-size: 10.56px;">N° 1: Banda na rua da Matriz, ao fundo podemos observar o prédio onde hoje é o memorial cinematográfico.<br />Da frente da esquerda para direita:</b><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "trebuchet ms" , "trebuchet" , sans-serif; font-size: 10.56px;"> Gilson de Seu Gida, Chiquinho e Hermogênes.</span><br />
<b style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, sans-serif; font-size: 10.56px;">Atrás da esquerda para direita:</b><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "trebuchet ms" , "trebuchet" , sans-serif; font-size: 10.56px;"> São Pedro, Inácio de Pineco e Zé de Hermes.</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvITFob6m0p8eK1DD82sVAOF6PolHE8Zs0YotQzJcK2dBDkJFr-ONor3Xr_C_CSAbp8enZv6QXIfGfWy9JWHDbpPN6qVrMBploe-3jds-FJY0iJ-kf6TWVzJs3pQKIKiNtmWo8H_jBYVjy/s1600/received_578801495660368.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="686" data-original-width="960" height="285" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvITFob6m0p8eK1DD82sVAOF6PolHE8Zs0YotQzJcK2dBDkJFr-ONor3Xr_C_CSAbp8enZv6QXIfGfWy9JWHDbpPN6qVrMBploe-3jds-FJY0iJ-kf6TWVzJs3pQKIKiNtmWo8H_jBYVjy/s400/received_578801495660368.jpeg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, sans-serif; font-size: 10.56px;">N° 2: Banda em desfile cívico em frente a Igreja Matriz de Cabaceiras na década de 1970, é possível que esta fotografia tenha sido tirada no mesmo dia que a anterior.</b></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdkmCDUjbAIyt9eBnAcqezIodC4G1JevWPmDdXdpyaqPXuOYnNbg970-sfAySpSDJYkM-Xn9K9ZKj7vg2Z0nh_5o8l0BxmDMok6GYjCBXXybuvK9P6aW3glKIk3qPYz50wunRDg7c2DJGY/s1600/marcial+em+1985.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="614" data-original-width="935" height="262" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdkmCDUjbAIyt9eBnAcqezIodC4G1JevWPmDdXdpyaqPXuOYnNbg970-sfAySpSDJYkM-Xn9K9ZKj7vg2Z0nh_5o8l0BxmDMok6GYjCBXXybuvK9P6aW3glKIk3qPYz50wunRDg7c2DJGY/s400/marcial+em+1985.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, sans-serif; font-size: 10.56px;">N° 3: Banda Marcial da Escola Cenecista de Cabaceiras (1986),que foi a precursora da atual Banda Marcial Terezinha de Farias Aires, na foto podemos observar à frente o regente Adeilson Nunes (de camisa alaranjada).</b></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><br />Cabaceiras-PB</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>04 de setembro de 2018</b></div>
Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-86074567059918185772018-08-29T11:30:00.001-03:002021-07-28T19:32:09.141-03:00Top 3 - Fotos Antigas: O antigo Mercado Público de Cabaceiras<div style="text-align: justify;">
Estamos iniciando hoje um quadro chamado "Top 3: Fotos Antigas", no qual elencaremos 3 imagens representativas para a história cabaceirense e faremos breves comentários sobre elas. Hoje, de modo especial, falaremos sobre o antigo Mercado Público de nossa cidade, muitos não sabem nem mesmo que este existiu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV8PZqNCKe-yju-4FlY6xIysaIdfsA7VKPwWv7d40Sb5BpEVBVsdni9isxx9GDqcOgLfS5dxO4FhyphenhyphenCnlloPwW80U-M8pIxangM_1tIx3A-iObZzow_pdxuf7qbOOnns4YKoHnVoCFtECJ0/s1600/22015320_1334496620006077_11993348_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="689" data-original-width="1030" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhV8PZqNCKe-yju-4FlY6xIysaIdfsA7VKPwWv7d40Sb5BpEVBVsdni9isxx9GDqcOgLfS5dxO4FhyphenhyphenCnlloPwW80U-M8pIxangM_1tIx3A-iObZzow_pdxuf7qbOOnns4YKoHnVoCFtECJ0/s400/22015320_1334496620006077_11993348_o.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b><span style="font-size: x-small;">N° 1<br /> Podemos observar nesta fotografia ao final de onde atualmente é a rua Francisco Firmino de Castro, no Centro Histórico de nossa cidade, o antigo Mercado Público, o mesmo fechava completamente a via. A instalação foi c</span>onstruída por Antônio de Barros Leira no ano de 1888 e funcionou até a década de 1970, quando foi
demolido.</b><br />
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 109.5pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc6EIMh64qPARlHKsgeQBoKhXZ79bNe8Id_TPoIio5KjIjJogjYzgMy9DaRW5WqQKb3ghVOUKGJo6p3O6VdsqWIr07spRO-1KhYReQjbXpCeLuzRu-g9b7URGNj9t-3iE6T5A_TLhGcFdx/s1600/FB_IMG_1440004340815.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="444" data-original-width="960" height="185" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc6EIMh64qPARlHKsgeQBoKhXZ79bNe8Id_TPoIio5KjIjJogjYzgMy9DaRW5WqQKb3ghVOUKGJo6p3O6VdsqWIr07spRO-1KhYReQjbXpCeLuzRu-g9b7URGNj9t-3iE6T5A_TLhGcFdx/s400/FB_IMG_1440004340815.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>N° 2</b><br />
<b> O Mercado além de ser o local da feira, era também um lugar de encontro dos cabaceirenses, como podemos ver na imagem, as pessoas conversavam entre si, trajavam belos vestidos, paletós e chapéus, símbolos de distinção social e da moda da época. Mas o que eles conversavam? assuntos sobre a política? sobre seus bens? </b></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWglOLytOMwZDujjODYC9o-8E5ggQOxtvH5BccYZxb-puSFQ3MUK7s7OHFvaXvyvYTSbnyDwhyZj1FmQdE8hsC3kUWjQgxEJB_75yVa3frO3UwQqWyzc98C96VbLBJKiVK2TEiai3apg5X/s1600/Quadrilha+atg+mercado+feliz+braz+puxando.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="327" data-original-width="552" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWglOLytOMwZDujjODYC9o-8E5ggQOxtvH5BccYZxb-puSFQ3MUK7s7OHFvaXvyvYTSbnyDwhyZj1FmQdE8hsC3kUWjQgxEJB_75yVa3frO3UwQqWyzc98C96VbLBJKiVK2TEiai3apg5X/s400/Quadrilha+atg+mercado+feliz+braz+puxando.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>N° 3<br />Nessa fotografia que mostra outro ângulo, nos deparamos com um grupo de pessoas aglomeradas em frente a fachada do Mercado antigo, se você olhar mais cuidadosamente para os indivíduos poderá perceber que eles estão em casais, isto é uma quadrilha junina, sendo acompanhada por diversas crianças, o Mercado configurava aqui um espaço de expressão da cultura. A informação que temos é que essa quadrilha era "marcada" ou "puxada" pelo cidadão Félix Braz.</b></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Não sabemos quem fotografou tais cenários, nem em que data exata, mas dá para perceber que foram registradas em momentos distintos, principalmente, pela mudança na qualidade, na resolução das imagens.</div>
<div style="text-align: justify;">
O antigo Mercado Público de Cabaceiras nos ajuda a pensar a importância da preservação dos patrimônios edificados do nosso município, pois, tendo o Mercado como exemplo, ele funcionou por quase 100 anos, quantas memórias com ele foram abaixo na década de 70? sabemos que naquele contexto não havia a ideia de preservação do patrimônio histórico, não podemos culpar seus responsáveis, mas hoje é preciso conscientizar a população sobre o valor de nossos bens histórico a começar pela sala de aula expandindo-se às demais esferas da sociedade. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Cabaceiras - PB</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>29 de agosto de 2018</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-40743040275924518412018-08-16T10:18:00.001-03:002021-07-28T19:32:16.979-03:00A curiosa Lei n° 42 de 2 de outubro de 1861 de Cabaceiras: parte III<div style="text-align: justify;">
Concluindo a série de postagens acerca da lei n° 42 de 2 de outubro de 1861, vamos abordar alguns temas mais diversificados as quais a tal legislação faz menção, como por exemplo, o artigo 27 que diz que na Vila de Cabaceiras da década de 1860 era uma infração ter em sua residência formigueiros, não o extinguindo, o proprietário pagaria multa </div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic-DTVMnwEGhQzDmp9wXaKP3OqICl6LScQFRhyphenhyphenOlKiIauioUBAnVRYZ66s6Z9JBt1ziyXGkofqsMLIpXk7N0HiwBdv8TG4Pb5fuS2JXzPso5hfViiffzPl_kgbMcbNGBnkf6_w147KEk1R/s1600/ghhggg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="713" data-original-width="330" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic-DTVMnwEGhQzDmp9wXaKP3OqICl6LScQFRhyphenhyphenOlKiIauioUBAnVRYZ66s6Z9JBt1ziyXGkofqsMLIpXk7N0HiwBdv8TG4Pb5fuS2JXzPso5hfViiffzPl_kgbMcbNGBnkf6_w147KEk1R/s1600/ghhggg.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: "trebuchet ms" , "trebuchet" , sans-serif; font-size: 10.56px;"><b>Lei n° 42 de 2 de outubro de 1861</b></span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
O texto acima também mostra uma preocupação com a salubridade do município, proibindo jogar "lixo e imundícies" nas vias públicas, e além disso, no artigo n° 25 proibia enterrar os cadáveres nas igrejas, pois essa era uma uma prática muito comum naquele período, o enterro era realizado tanto dentro da capela como em suas imediações, esse artigo é um dos mais importantes, que nos faz pensar o contexto em que o beato Padre José Antonio Maria Ibiapina andava por nossas terras ajudando o povo a sobreviver da seca e das doenças contagiosas daquela época, como a cólera e a febre amarela, foi a partir daí que ele incentivou a construção do cemitério de nossa cidade.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuRa5kjI3-b7kYliEebFyW17w9W_m4zotH8C9I9e3oCTR5j6ipKLc8QlV3qUxpDbu4z5NDyVnD48cbFALIGd0aqGXRmzfjPy3JVVaVK1db-zkF9VVXPWAuctAZ1SNWiI7DHiNArVr7KwZ8/s1600/200px-Padre_Ibiapina_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="265" data-original-width="201" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuRa5kjI3-b7kYliEebFyW17w9W_m4zotH8C9I9e3oCTR5j6ipKLc8QlV3qUxpDbu4z5NDyVnD48cbFALIGd0aqGXRmzfjPy3JVVaVK1db-zkF9VVXPWAuctAZ1SNWiI7DHiNArVr7KwZ8/s1600/200px-Padre_Ibiapina_1.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Padre Antônio Maria Pereira Ibiapina, principal responsável por incentivar <br />
a construção do cemitério e da Casa de Caridade de Cabaceiras</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Os artigos que se seguem distanciam-se do assunto da salubridade pública, estabelecendo regras contra o uso de pesos e medidas adulteradas e por fim a Lei outorga aos fiscais a autoridade de solicitar as forças policias que forem necessária para manter a "boa ordem" no município.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
A presente legislação contava com 35 artigos que podiam interferir diretamente na vida do cabaceirense por estarem ligados a questões como moradia, agricultura, pecuária, salubridade. Para encerrar esta série, não podemos deixar de atentar para o fato de que não dá para saber até que ponto ou até quando estes artigos eram seguidos a risca, ou seja, colocados em prática, mas o mais importante é que estas postagens sirvam de reflexão para futuros aprofundamentos.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, sans-serif; font-size: 13.2px; text-align: center;">
<b>Cabaceiras-PB</b></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, sans-serif; font-size: 13.2px; text-align: center;">
<b>16 de agosto de 2018</b></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, sans-serif; font-size: 13.2px; text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, sans-serif; font-size: 13.2px;">
<b>REFERÊNCIAS:</b></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, sans-serif; font-size: 13.2px;">
<b><br /></b></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, sans-serif; font-size: 13.2px;">
<span style="font-weight: 700;"><span style="font-family: inherit;">A Regeneração : Jornal Politico, Litterario, Noticioso e Commercial. 25 de novembro 1981. disponível em: <a href="http://memoria.bn.br/docr%20eader/817481/217" target="_blank">http://memoria.bn.br/docr eader/817481/217</a></span></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, sans-serif; font-size: 13.2px;">
<span style="font-weight: 700;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, sans-serif; font-size: 13.2px;">
<span style="font-weight: 700;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Padre_Ibiapina" target="_blank">https://pt.wikipedia.org/wiki/Padre_Ibiapina</a></span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, sans-serif; font-size: 13.2px;">
<span style="font-weight: 700;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-84933528234387017202018-07-27T16:12:00.000-03:002021-07-28T19:32:24.573-03:00A curiosa Lei n° 42 de 2 de outubro de 1861 de Cabaceiras: parte II<div style="text-align: justify;">
Dando continuidade a nossa série acerca da Lei n° 42 de 2 de outubro 1861, onde primeiramente tratamos a questão agropecuária e ambiental do município cabaceirense <a href="http://marcasvivasdecabaceiras.blogspot.com/2018/07/a-curiosa-carta-de-lei-n-42-de-2-de.html" target="_blank">(confira aqui)</a>, hoje falaremos um pouco sobre arquitetura de Cabaceiras, o que nos vai fazer refletir como se constituiu o centro histórico de nossa cidade.A partir do Art. 12 haverá algumas determinações de como se deve edificar e manter as casas do setor urbano e das povoações do município.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCIwQpPYsu2kx76hut8fKPCV72jVCE9OFiQd7kLz9B1YGTxUHJrrllaCltqCvsIYvu6fUBTgKAoMRHZTzoUIM8UszhQRrXI-R7XsKB5LIW3C5deGhcA87hgCGUrVctWW7n0BsuoXI1ja_U/s1600/1861-Plano+Diretor+Cabaceiras-1+-+Copia.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="584" data-original-width="321" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCIwQpPYsu2kx76hut8fKPCV72jVCE9OFiQd7kLz9B1YGTxUHJrrllaCltqCvsIYvu6fUBTgKAoMRHZTzoUIM8UszhQRrXI-R7XsKB5LIW3C5deGhcA87hgCGUrVctWW7n0BsuoXI1ja_U/s1600/1861-Plano+Diretor+Cabaceiras-1+-+Copia.png" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">IMAGEM 1: <b style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, sans-serif; font-size: 10.56px;">lei n° 42 de 2 de outubro de 1861</b></td></tr>
</tbody></table>
<br />
Antes de tudo devemos ter em mente que, na década de 1860, Cabaceiras estava começando ainda a se estruturar quanto sede do município, pois sabemos que tinha por volta de 26 anos de sua emancipação, o que nos leva a questionar se sempre as casas do centro histórico tiveram a atual aparência, pensando nesse momento histórico devemos fazer um exercício de desconstrução da visão que temos. Estamos falando de 1860, não havia o prédio da atual prefeitura com todos seus detalhes, nem o Grupo escolar Alcides Bezerra, e possivelmente muitas das casas antigas ainda não existiam, mas o que havia então? e como eram?<br />
Para pensar uma outra configuração urbana de Cabaceiras podemos ver que de acordo com o Art. 13, começa-se a ter uma preocupação com o "alinhamento e formoseamento" das ruas, exigindo que as frentes dos edifícios sejam construídas de tijolos ou pedras, e se caso houver habitações de taipa eram penalizados "o dono, o administrador e o mestre da obra" sendo esta demolida, sabendo disso fica a pergunta, será que antes desta lei haviam muitas casas de taipa nas ruas de Cabaceiras?<br />
O artigo em sequência vai estabelecer regras bem pontuais sobre as edificações, delimitando até mesmo a altura das casas e das portas em palmos, um detalhe que não se pode deixar passar despercebido é que "todas (edificações) terão cornija ou beira e bica", as cornijas (elementos arquitetônicos sob formas de molduras que se localizam na parte superior das edificações) ainda são bem presentes na arquitetura de Cabaceiras.<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlxhZCjV_iW-x2NubsJij7cLz0Mas4BeOFqB-KlF1lEQhfRr1D0qgQje-VK08uySqooYO6K8ZLTefd31PuAnxGpJkD5-k2s8gLq6BouGLOOq4AOSzclboNPuhyphenhyphenx6AW9APfNT7WIV_p17Dc/s1600/I0000217-20Alt%253D001433Lar%253D000988LargOri%253D004352AltOri%253D006312.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="745" data-original-width="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlxhZCjV_iW-x2NubsJij7cLz0Mas4BeOFqB-KlF1lEQhfRr1D0qgQje-VK08uySqooYO6K8ZLTefd31PuAnxGpJkD5-k2s8gLq6BouGLOOq4AOSzclboNPuhyphenhyphenx6AW9APfNT7WIV_p17Dc/s1600/I0000217-20Alt%253D001433Lar%253D000988LargOri%253D004352AltOri%253D006312.JPG" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">IMAGEM 2: <b style="background-color: white; color: #222222; font-family: "trebuchet ms", trebuchet, sans-serif; font-size: 10.56px;">lei n° 42 de 2 de outubro de 1861</b></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Na imagem 2 podemos ver alguns artigos interessantes, obrigando os moradores manterem as frentes de suas casas limpas e com calçadas (Art.16), as casas de esquinas da Vila teriam que ter duas frentes e duas cumeeiras (Art. 17), no artigo 18 ordena que se houver alguma casa perigando desabar, uma comissão de 3 vereadores avaliariam a morada, sendo comprovado o risco o proprietário teria que demoli-la em um prazo de 30 dias, não sendo acatada, a lei ordena que o poder público poderia demolir a casa e o dono multado em 10.000 réis.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Seriam destruídas também os alpendres que ficavam de frente para a rua (Art. 22), para que atendessem uma necessidade de alinhamento das casas, padronizando até mesmo as larguras das ruas que teriam que ter 60 palmos, e a largura dos becos e travessas seria de 30 palmos (Art. 21). Com base no que apresentamos aqui podemos ter uma ideia de como a legislação e os padrões de arquitetura da época influenciaram na constituição do centro histórico de nossa cidade.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, sans-serif; font-size: 13.2px; text-align: center;">
<b>Cabaceiras-PB</b></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, sans-serif; font-size: 13.2px; text-align: center;">
<b>27 de julho de 2018</b></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, sans-serif; font-size: 13.2px; text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, sans-serif; font-size: 13.2px;">
<b>REFERÊNCIAS:</b></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, sans-serif; font-size: 13.2px;">
<b><br /></b></div>
<div style="background-color: white; color: #222222;">
<span style="font-weight: 700;"><span style="font-family: inherit;">A Regeneração : Jornal Politico, Litterario, Noticioso e Commercial. 25 de novembro 1981. disponível em: <a href="http://memoria.bn.br/docreader/817481/217" target="_blank">http://memoria.bn.br/docreader/817481/217</a></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<br /></div>
Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-49917041511104681452018-07-19T11:16:00.003-03:002021-07-28T19:32:31.385-03:00A curiosa Lei n° 42 de 2 de outubro de 1861 de Cabaceiras: parte I<div style="text-align: justify;">
Em 2 de outubro de 1861, acatando a proposta da Câmara Municipal da Vila de Cabaceiras, foi publicada uma resolução na Assembleia Legislativa da Parahyba que constava 35 artigos, muitos deles diziam respeito a aspectos desde a arquitetura da vila á atividades como agropecuária. Tendo em vista a importância, quantidade e a atipicidade destas leis, faremos uma série de postagens sobre elas aqui no blog.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nos primeiros artigos da carta de lei em análise determinou-se acerca de como se deve desenvolver a agropecuária no termo de Cabaceiras, vejamos abaixo na imagem:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLSK6_tcqrELqdgq3tBqdHp-1YH3WWJ-ATsLGCmwkyI8P7YQaEy7pMR0HOKDwpWWf2e9IJU4ALK9JueRulYjDxSe1fHzfjhV5DZ0Djh2yt5An0HHAPUnah2pvgzaQnV4hwCix-lpWJmdNB/s1600/I11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1090" data-original-width="349" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLSK6_tcqrELqdgq3tBqdHp-1YH3WWJ-ATsLGCmwkyI8P7YQaEy7pMR0HOKDwpWWf2e9IJU4ALK9JueRulYjDxSe1fHzfjhV5DZ0Djh2yt5An0HHAPUnah2pvgzaQnV4hwCix-lpWJmdNB/s1600/I11.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>lei n° 42 de 2 de outubro de 1861</b></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Logo nos artigos iniciais observamos o caráter curioso das posturas, como no caso do Art. 1 em que divide o município da Vila de Cabaceiras em 2 partes, uma destinada para agricultura e outra para pecuária, o Art. 2 especifica que o território do nascente será para plantação enquanto para o poente para criação de gado, tendo como linha divisória o "lugar - Bocca da Picada - na estrada do Imbuzeiro, pelo Rio Parahyba acima, a chegar no lugar Caroá(?) e d'ahí para o Sul em linha recta á casa de João Lopes Mendonça".</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Também podemos notar uma preocupação com a preservação dos bens naturais importantes para a manutenção dos rebanhos, como por exemplo, de acordo com o Art. 4 será cobrada a multa de 10000 réis para o proprietário que maltratar seus animais, foi proibido queimar os pastos que servem de alimento para os animais, assim como cortar pelo o tronco "mandacarus, barrigudas e outras"e arvores que servem de "sombra" para animais e viandantes.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Outros artigos referem-se também, por exemplo, á proibição de se criar porcos soltos próximo a poços voltados ao consumo do gado, proibiu-se a caça em territórios alheios, e até mesmo a posse de couro de animais alheios sem permissão do dono.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Esse foi um pequeno demonstrativo acerca da lei n° 42 de 2 de outubro de 1861, referente ao município da Vila de Cabaceiras, próxima semana mostraremos como essa postura orientava a configuração arquitetônica de nossa vila, até logo!</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Cabaceiras-PB</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>19 de julho de 2018</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>REFERÊNCIAS:</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="background-color: white;"><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-small; font-weight: 700;">A Regeneração : Jornal Politico, Litterario, Noticioso e Commercial (PB) - 1861 a 1862. disponível em: </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://memoria.bn.br/DocReader/817481/216" target="_blank">http://memoria.bn.br/DocReader/817481/216</a></div>
Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-63530900789772433202018-07-11T14:09:00.001-03:002021-07-28T19:32:39.534-03:00Cangaceiros em Cabaceiras? A nossa Cadeia Pública foi incendiada mesmo? <div style="text-align: justify;">
O ataque do cangaceiro Antônio Silvino á Cadeia Pública da Vila de Cabaceiras é um fato que está presente na tradição oral cabaceirense, porém, quanto a registros escritos acerca desse evento nada ainda foi encontrado. Segundo alguns memorialistas de nossa cidade, a exemplo do poeta Paulinho de Cabaceiras, a cadeia teria sido incendiada pelo cangaceiro, é verídico que esse personagem empreendeu diversos ataques em muitos municípios paraibanos, e há vários jornais que indicam que o termo de Cabaceiras era um lugar que, frenquentemente, Antonio Silvino usava como esconderijo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Em busca de alguns documentos que comprovassem o fato do incêndio da cadeia de Cabaceiras encontramos um documento muito interessante, uma mensagem apresentada à assembleia Legislativa do Estado da Parahyba no ano de 1900, na qual relatou-se alguns problemas no Estado, e um deles foi o ataque de "bandos de criminosos" <span style="text-align: center;">a diversas localidades, sendo uma delas em Cabaceiras, como podemos observar a seguir:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="text-align: center;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1RD1vs2AgKOth2Ji0v9gIiIQqxGjEn3CPZwYfVxrqu5j59tq7t-S4BC_lwEi5VjgPyvZQogxOmhgvvFYvJHXeIBis49EkKFnWz08u5OVGmU_x8_CEXgBm80Wpr-hb1AbjdWY_eDlwAWE9/s1600/rpparaiba1900a_0004.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="422" data-original-width="1476" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1RD1vs2AgKOth2Ji0v9gIiIQqxGjEn3CPZwYfVxrqu5j59tq7t-S4BC_lwEi5VjgPyvZQogxOmhgvvFYvJHXeIBis49EkKFnWz08u5OVGmU_x8_CEXgBm80Wpr-hb1AbjdWY_eDlwAWE9/s640/rpparaiba1900a_0004.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><h1 style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; line-height: 1.1; margin: 0px; text-align: center;">
<span itemprop="name" style="box-sizing: border-box; font-weight: normal;"><span style="font-family: inherit; font-size: x-small;">Mensagem apresentada à Assemblei6a Legislativa do Estado da Parahyba em 1 de maio de 1900</span></span></h1>
</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O fragmento acima mostra que a Vila de Cabaceiras teria sofrido um ataque de um bando de criminosos, é importante ressaltar que em nenhum momento é citada a palavra "cangaceiro" ou o nome de Antônio Silvino, mas a informação de que esse grupo tenha incendiado o prédio do Paço do Conselho Municipal é muito relevante, principalmente, se levarmos em consideração alguns detalhes, são eles: 1. no ano de 1900 ainda não havia o prédio do Paço Municipal que hoje é a Prefeitura; 2. de acordo com o blog Retalhos Históricos de Campina Grande o cangaceiro Antônio Silvino teria iniciado sua vida como bandido errante em 1896, não anulando sua possível participação no atentado citado acima; 3. segundo o Almanack Literário e Estatístico do Rio Grande do Sul (1900) o termo de Cabaceiras possuía "o edifício do Conselho Municipal, com o seu quartel e prisão no andar térreo".<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN6-5hjkSab0WVOHVqj06cZ6oBp_SUDGozBi1-Rp3iRpEF8LBnCsBZU10IRsFYkyaa0d5nijKNdy_Ac-1jE2bmvhWh3LLPQzSi4BgF9taEjeSbRV2xD0oGzO0lYQLQ8fzoINfLdN2YZ1IE/s1600/antoniosilvino.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="310" data-original-width="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN6-5hjkSab0WVOHVqj06cZ6oBp_SUDGozBi1-Rp3iRpEF8LBnCsBZU10IRsFYkyaa0d5nijKNdy_Ac-1jE2bmvhWh3LLPQzSi4BgF9taEjeSbRV2xD0oGzO0lYQLQ8fzoINfLdN2YZ1IE/s1600/antoniosilvino.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Antônio Silvino </td></tr>
</tbody></table>
<br />
Não temos conhecimento que comprova que o bandido Antônio Silvino teria incendiado a cadeia, mas com base nos fragmentos apresentados podemos dizer que a antiga Cadeia de Cabaceiras possuísse um outro andar onde funcionaria o Conselho Municipal, o qual fora incendiado por "bandidos errantes" (cangaceiros), e podemos supor que, consequentemente também o térreo onde havia a prisão. Esse evento ainda tem muitas lacunas a serem preenchidas, sabendo disso, pedimos aos leitores que tiverem mais informações sobre o fato, nos comunique, ficaremos muito felizes com a sua contribuição para nossa história.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>Cabaceiras - PB</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>11 de julho de 2018</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b> REFERÊNCIAS:</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Almanack Literário e Estatístico do Rio Grande do Sul. 1900. disponível em: <a href="http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=829447&PagFis=3473&Pesq=cabaceiras" target="_blank">http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=829447&PagFis=3473&Pesq=cabaceiras</a></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h1 style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #333333; line-height: 1.1; margin: 0px; text-align: start;">
<span itemprop="name" style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: inherit; font-size: small;">Mensagem apresentada à Assembléa Legislativa do Estado da Parahyba. 1 de maio de 1900. disponível em: <a href="https://archive.org/details/rpparaiba1900a?q=Cabaceiras+1900" target="_blank">https://archive.org/details/rpparaiba1900a?q=Cabaceiras+1900</a></span></span></h1>
<div>
<span itemprop="name" style="box-sizing: border-box;"><br /></span></div>
<div>
<b><a href="http://cgretalhos.blogspot.com/2018/01/o-cangaceiro-antonio-silvino-viveu-e.html#.W0Y0VtJKjMx" target="_blank">http://cgretalhos.blogspot.com/2018/01/o-cangaceiro-antonio-silvino-viveu-e.html#.W0Y0VtJKjMx</a></b></div>
<div>
<br /></div>
</div>
Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-70781623597563387362018-06-25T21:25:00.000-03:002018-06-25T21:25:37.773-03:00Prefeitura de Cabaceiras realiza mais uma edição de sucesso da Festa do Bode Rei<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Nos dias 1, 2 e 3 de junho, ocorreu no nosso município, a 20ª edição da Festa do Bode Rei, o tradicional festival de caprinovinocultura que já conquistou o encanto dos brasileiros e até de muitos estrangeiros. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Durante os três dias de festa, um grande público compareceu a cidade para aproveitar a culinária, o forró, a cultura e todas as belezas tipicamente cabaceirenses. Uma multidão invadiu o arraial popular durante os três dias de festa para dançar muito pé de serra, assim como se divertiram com as competições do fórmula bode, pega bode, futbode, entre outras e ainda se deliciaram com o bode no buraco, a buchada, o bode na telha e o xixi de cabrita, produtos tipicamente característicos da nossa gastronomia bodística.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Enfim, foram três dias de grande valorização de Cabaceiras, da cultura pertencente ao nosso povo e das maravilhas turísticas de nossa terrinha, tudo isso, possível graças ao empenho da Prefeitura Municipal de Cabaceiras e de vários parceiros que acreditam no que é, e na potencialidade ainda inexplorada desta festa, entre eles, o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste e o Governo Federal, aos quais deixamos os nossos sinceros agradecimentos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiByJblZDEdCQo-C_iJQI01Wue-_lBLlKswjxIgTDfwUFEv1NSrUk77LDCxLdGAeBuIg8wWnxTraB9_LSk4mQeB8AfVJDSNdQ_TjH6wWASWmzG5neGoVfDpChevhxEsm-Heeuvn9hRsP4XX/s1600/34366824_964616933745487_8174969003777720320_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiByJblZDEdCQo-C_iJQI01Wue-_lBLlKswjxIgTDfwUFEv1NSrUk77LDCxLdGAeBuIg8wWnxTraB9_LSk4mQeB8AfVJDSNdQ_TjH6wWASWmzG5neGoVfDpChevhxEsm-Heeuvn9hRsP4XX/s640/34366824_964616933745487_8174969003777720320_n.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-20231402500271338732018-06-12T11:00:00.000-03:002021-07-28T19:32:52.432-03:00A implantação da Ponte do Riacho da Igreja em Cabaceiras<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Por muitos anos o município de Cabaceiras sofreu com seu difícil acesso, principalmente, em épocas chuvosas, por conta do riacho que que há na entrada da cidade, o chamado Riacho da Igreja, que com suas grandes enchentes dificultava a circulação de pessoas, a travessia do riacho se dava por meio de canoas, o problema fora parcialmente resolvido na década de 1970, durante a gestão do prefeito Abdias Aires de Queiroz, quando naquele riacho construíra a ponte, comumente chamada de "Ponte Pequena" ou "Ponte do Riacho da Igreja".</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span id="goog_806720313"></span><span id="goog_806720314"></span><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjDvEWhSpQEXrJscWs5Qg6tLZ5J6AAPwfYhhReaMbn6uN7r36V5WBmNdotiH0EFgHrBrTPybMXKOKUdak-Mx26d7xadnS1ozbQk1IsBTr0QdLyZ6eRlJzVv8D3dvgyJT6PISt6BcNhYen4/s1600/ponte+do+riacho+da+igreja+1975.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="690" data-original-width="960" height="287" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjDvEWhSpQEXrJscWs5Qg6tLZ5J6AAPwfYhhReaMbn6uN7r36V5WBmNdotiH0EFgHrBrTPybMXKOKUdak-Mx26d7xadnS1ozbQk1IsBTr0QdLyZ6eRlJzVv8D3dvgyJT6PISt6BcNhYen4/s400/ponte+do+riacho+da+igreja+1975.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Inauguração da Ponte do Riacho da Igreja ou "Ponte Pequena", década de 1970*</b></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzOI6u9ntGMC2hQBxCdwp_XmHHKcsX52X38vg1Us1TmV5TjK1QvmvDMYrbx6cAIQs65WBCKrUbiqAd5EJZkh_rZUPAzA3iGWudrZt3J_m_w7qv_eleHlk5nmCgsuTuqhU5foziuVj1NlC9/s1600/Inaugura%25C3%25A7%25C3%25A3o+da+ponte+do+riacho+da+igreja%252C+1975.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="506" data-original-width="720" height="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzOI6u9ntGMC2hQBxCdwp_XmHHKcsX52X38vg1Us1TmV5TjK1QvmvDMYrbx6cAIQs65WBCKrUbiqAd5EJZkh_rZUPAzA3iGWudrZt3J_m_w7qv_eleHlk5nmCgsuTuqhU5foziuVj1NlC9/s400/Inaugura%25C3%25A7%25C3%25A3o+da+ponte+do+riacho+da+igreja%252C+1975.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Prefeito Abdias Aires de Queiroz discursando na Inauguração da ponte*</b></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: inherit;"> De início a ponte era muito estreita, obstruindo, muitas vezes, o fluxo de veículos, mas durante a administração do Prefeito Ricardo Aires, em 2002, a ponte fora ampliada e alargada. A implantação da ponte melhorou o acesso à cidade, porém, foi parcial, pois não podemos esquecer que a ponte do Rio Taperoá só foi construída na primeira metade da década de 1990.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: x-small;">* imagens do arquivo do Ponto de Cultura Marcas Vivas de Cabaceiras</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Cabaceiras</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<b>12 de junho de 2018</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-85271366371928215112018-06-04T14:17:00.000-03:002018-06-04T14:17:41.449-03:00A reforma e a reorganização do acervo do Museu Histórico e Cultural de Cabaceiras<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Hoje, 04/06 aniversário de emancipação política de Cabaceiras, estaremos inaugurando a reforma e a reorganização do acervo do <b>Museu Histórico e Cultural de Cabaceiras</b>, a estrutura física do local recebeu mudanças significativas graças à Prefeitura Municipal de Cabaceiras sob o empenho da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Urbanos.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyewIwX6KQPf4yZrIGWI7OOQj_Q8V3QidK74GRy2KOxR_B_8sKHdgIOFaq-VdskhkJJnS4btjQoB4-mJBZGzZNaF9iGI7ETe9myLIY8yS2uKhXOM2HFDmAQPqkAhzvEl63uMEqYbKaTs8v/s1600/IMG-20180604-WA0005.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="1280" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyewIwX6KQPf4yZrIGWI7OOQj_Q8V3QidK74GRy2KOxR_B_8sKHdgIOFaq-VdskhkJJnS4btjQoB4-mJBZGzZNaF9iGI7ETe9myLIY8yS2uKhXOM2HFDmAQPqkAhzvEl63uMEqYbKaTs8v/s320/IMG-20180604-WA0005.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Museu Histórico e Cultural de Cabaceiras</b></td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Já a</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> revitalização do acervo é fruto de um exaustivo processo de pesquisa e revisão histórica realizada pelo Ponto de Cultura Marcas Vivas de Cabaceiras em união aos departamentos de cultura e de turismo, além destes, alguns colaboradores como o Padre João Jorge Rieltveld, o pesquisador Ginaldo Nóbrega e o poeta Paulinho de Cabaceiras deram importantes contribuições ao museu.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> O Museu Histórico e Cultural de Cabaceiras está abrigado em um antigo casarão do Centro Histórico da cidade, cuja a construção remonta ao início do século XX, no qual já residiu diversas autoridades locais, a exemplos de prefeitos e juízes. O museu foi instalado em </span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">11 de dezembro</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> de 2002, através do decreto 039/2002.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEjd5lbvimg1KSBX7obWlSE5a9LAXhPzZcQZ4BX6J9Bqkekxhib9DjJ4oSxuuDy757hd3DU9z30gFuTzZyeoxUySWHvsFgdlPOb2U6wVG4xKhjusqPINQz7pJGk2nMB7ikFETIwV5NTrXx/s1600/IMG-20180604-WA0003.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="719" data-original-width="1280" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEjd5lbvimg1KSBX7obWlSE5a9LAXhPzZcQZ4BX6J9Bqkekxhib9DjJ4oSxuuDy757hd3DU9z30gFuTzZyeoxUySWHvsFgdlPOb2U6wVG4xKhjusqPINQz7pJGk2nMB7ikFETIwV5NTrXx/s400/IMG-20180604-WA0003.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Mapa do Museu</b></td></tr>
</tbody></table>
Como podemos observar no mapa acima o museu traz algumas novidades, como por exemplo a sala de exposições temporárias, a sala interativa e o memorial do bode. A exposição temporária tem por objetivo manter uma temática por um breve período de tempo, no momento estamos apresentando o tema "meios de comunicação em Cabaceiras'', a sala interativa conta com acesso a informações sobre Cabaceiras a partir de mídias sociais como também é um ponto de pesquisa em documentos acerca de Cabaceiras, já o memorial do bode mostra a importância da caprinovinocultura para nosso município, além disso foram aprimoradas outras salas que retratam Cabaceiras da pré-história à contemporaneidade.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> A inauguração será realizada hoje (04/06) às 16:00 horas, contamos com a presença de todos!</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-29825572658536767742018-04-25T09:33:00.001-03:002018-04-25T09:34:59.229-03:00"Roliúde Play" e o pontapé inicial para produção de cinema pela Roliúde Nordestina<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> A nossa cidade de Cabaceiras, ostenta vários títulos, como "Terra dos Cruzeiros", "Terra dos Músicos", "Princesa do Cariri", mas em meio a tantas denominações, uma recebe destaque especial: "Roliúde Nordestina". É por meio desta expressão, que a fama da cidade caririzeira rompe os limites regionais e até os nacionais. O letreiro, que faz sucesso entre os turistas e visitantes, foi instalado no ano de 2007 e até hoje chama a atenção e gera discussões em torno da auto intitulação do município, fruto do projeto homônimo que objetivava ressaltar Cabaceiras, enquanto uma cidade com as características propícias para ser cenário e exercer protagonismo no mercado cinematográfico nacional, a partir da premissa dos curtas e filmes antes já rodados, com destaque para "O Auto da Compadecida".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb4Jif78U-h7-jADqsn08PwkJHo2NzeriwcI0YHWB0mnNZ_P5XDSHrkXmjonUMBVCqaScqwUIqQbT0pAuYG2NbiJ-ZYSIfuP_ryLemDdRlcVp45b_LIW9wrmdTvGFr2LwcidashrTkLbbX/s1600/DSC05838.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb4Jif78U-h7-jADqsn08PwkJHo2NzeriwcI0YHWB0mnNZ_P5XDSHrkXmjonUMBVCqaScqwUIqQbT0pAuYG2NbiJ-ZYSIfuP_ryLemDdRlcVp45b_LIW9wrmdTvGFr2LwcidashrTkLbbX/s400/DSC05838.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Letreiro "Roliúde Nordestina".</span></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a name='more'></a><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> De fato, o projeto contribuiu para o crescimento do turismo na região e impulsionou a escolha de Cabaceiras como cenário para grandes produções, a exemplo da mais recente, a super série da Rede Globo, "Onde nascem os fortes". Diante das potencialidades locais, não podemos permanecer inertes e apenas esperar as grandes produtoras para fazer valer o título que nos foi concedido, é necessário um processo de atribuir novos significados a denominação "Roliúde Nordestina", entre estes, o mais importante é o de cidade produtora de cinema. É chegada a hora de não vermos nosso povo apenas como figurantes, mas protagonistas em todo o processo de produção, desde a escrita do roteiro até as gravações e atuação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> Foi pensando nisto tudo, que o Ponto de Cultura Marcas Vivas de Cabaceiras lançou no final do ano de 2017 o projeto "Roliúde Play", com o intuito de impulsionar a produção local através de um concurso (realizado no Cabaceiras Mostra Cultura) que premiou os três melhores vídeos, em especial o 1º lugar, que recebeu além da premiação em dinheiro, a oportunidade de regravar a história, com todo o apoio audiovisual e logístico do Ponto de Cultura Marcas Vivas de Cabaceiras e fazer história com a produção sendo registrada e exposta no Memorial Cinematográfico da cidade.</span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5DaBsF2HMpKhKR0DJbrpaujfs2qTKAFf-vU-bbMGdegZONs_Kl5E4__dCzxCYSbCd4E8tmfvtmPBgp5yswV0J7LW4Zm_OnVW1w469Dd4K1ajd2p7hPeaNiBWMXkW8Yqwyw550C3fc_7-C/s1600/Roli%25C3%25BAde+play.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1103" data-original-width="1600" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5DaBsF2HMpKhKR0DJbrpaujfs2qTKAFf-vU-bbMGdegZONs_Kl5E4__dCzxCYSbCd4E8tmfvtmPBgp5yswV0J7LW4Zm_OnVW1w469Dd4K1ajd2p7hPeaNiBWMXkW8Yqwyw550C3fc_7-C/s320/Roli%25C3%25BAde+play.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Logo do projeto "Roliúde Play", efetuado pelo Ponto de Cultura.</span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;"> Os ganhadores da edição 2017, foram os alunos do 9º ano da Escola Clóvis Pedrosa, com o vídeo: "Cultura e tradição entre amigos". Após todo um processo de pré-produção - que envolve construção do roteiro, escolha dos cenários, seleção de atores, etc - foram iniciadas no dia 14 deste mês, as gravações, que tem como cenário principal um dos tantos casarios antigos na região do Distrito de Ribeira. Este é um passo importante para que o município de Cabaceiras possa expandir e valorizar ainda mais o sentido do título de Roliúde, uma oportunidade de transpassar os limites de cidade cenário, para torna-se lugar produtor de grandes obras, de nosso povo deixar a figuração para ocupar o protagonismo e mostrar para o mundo a força, o talento e a criatividade dos habitantes da Roliúde Nordestina.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqeGBXpXIZbfNNHx3WGLxhPTDpz97B3bL8QmcGcw6PwaFwnbIX1aGz2XUZSzDiYqyaPGr1ju2v2igOzXrg9aCYPbvaNjMYVKTmweaF78AJU8sHtAEsZ0aYFunX7cAz-85LCLkrKkt5KFDI/s1600/DSC09023.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqeGBXpXIZbfNNHx3WGLxhPTDpz97B3bL8QmcGcw6PwaFwnbIX1aGz2XUZSzDiYqyaPGr1ju2v2igOzXrg9aCYPbvaNjMYVKTmweaF78AJU8sHtAEsZ0aYFunX7cAz-85LCLkrKkt5KFDI/s400/DSC09023.JPG" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: "trebuchet ms" , sans-serif;">Produção do <i>remake</i> do vídeo vencedor do concurso "Roliúde Play".</span></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-57607367029075005352018-04-24T12:34:00.000-03:002018-04-24T12:34:02.688-03:00Marcas arqueológicas em Cabaceiras - PB: um vasto patrimônio não muito conhecido <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Os historiadores franceses da primeira metade do século XX sintetizaram a ideia de história como o estudo do homem no tempo, isso significa dizer que a história refere-se não só a uma análise de documentos escritos mas para além disso, de todo um processo em que o ser humano foi um agente, por exemplo, no Brasil de acordo com alguns estudiosos datam vestígios da presença humana de por volta de 48000 a.C, já outros estudos indicam que na verdade seriam de 15000 anos, esses povos não dominavam uma escrita de fato, mas deixaram marcas, como pinturas e gravuras.</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0AHA7NyyP7OXf4B4_scj1ZXjlukVgOxSPMglqG15LXN5JfPeStt_MEsCTlGE0cZZUCYaT39ujNQdr0nI59mXPuO1SVVoFDNPDZpAdQbGFW09ppupOGQrZJEEv3mjX2PoN7TrxWV2E4Dzu/s1600/pai+mateus.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="472" data-original-width="706" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0AHA7NyyP7OXf4B4_scj1ZXjlukVgOxSPMglqG15LXN5JfPeStt_MEsCTlGE0cZZUCYaT39ujNQdr0nI59mXPuO1SVVoFDNPDZpAdQbGFW09ppupOGQrZJEEv3mjX2PoN7TrxWV2E4Dzu/s320/pai+mateus.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Lajedo do Pai Mateus em Cabaceiras-PB</b></td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a name='more'></a><br />
<br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> A região Nordeste apresenta um rico patrimônio em sítios arqueológicos, no qual o município de Cabaceiras se enquadra, poucos sabem, mas de acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em 2009 (IPHAN) em Cabaceiras haviam 17 sítios arqueológicos registrados, isso significa dizer que em quantidade é o município que apresenta maior número.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> O sítio arqueológico mais conhecido de nosso município é o Pai Mateus que se constitui quanto um sítio de pinturas e gravuras rupestres presente no topo de serra granítica, com grande quantidade de matacões (grandes pedras soltas), caracterizado por sua magnífica beleza natural que atrai turistas do mundo todo, próximo a ele há o Abrigo Funerário de Pai Mateus que se configura como um abrigo sob rocha e, provavelmente, seria um sítio funerário.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Além do Pai Mateus temos os sítios arqueológicos: Caiçara I e II, Furna do Caboclo I, II e III; Lagoa Dos Mudos I e II, Lajedo Grande I, II e III; Casa de Pedra do Roçado, Manoel de Sousa, Pedras dos Cataventos, Sítio das Mãozinhas e Tanque entre Serras; todos estes são pouco conhecidos e explorados tanto por turistas quanto pela população local, mas mesmo assim não deixam de ter sua importância no que se refere à comprovação do quão antiga é a presença humana em nosso território.</span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Uma questão a se refletir é de que forma podemos tornar estes espaços conhecidos, principalmente, pelos cabaceirenses, mesmo a arqueologia sendo um campo não muito valorizado no Brasil, podemos incentivar na esfera municipal pequenas ações nos âmbitos da educação, cultura e turismo que visem o reconhecimento de nossos sítios arqueológicos quanto patrimônio cultural e até mesmo natural. </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>REFERÊNCIAS:</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b>PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO: PARAÍBA. João Pessoa; </b></span><b style="font-family: arial, helvetica, sans-serif;">IPHAN. 2009.</b>Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-62097050360087110492018-04-17T12:15:00.001-03:002021-07-28T19:33:07.357-03:00A Igreja Matriz de Cabaceiras em 1840: um espaço da política local<div style="text-align: justify;">
A partir de documentos oficiais da Assembleia Legislativa da Paraíba podemos buscar alguns indícios de como funcionava as instituições públicas de Cabaceiras em meados do século XIX, enquadramos aqui duas fontes documentais da década de 1840.</div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjDHSBA5xzF8Ce6YvzJAcGQTnTYFpH5vTZHTE1YVYxoMuq2Qc2jmdFVajPt0WV9ci1TrggII-PdQW5fHW56PqCMrox0rRx1Zh8slB9H9gpjcsu4vojp6OYLqEOb0atf5tBH2cjWzrC9Z_4/s1600/matriz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="955" data-original-width="1294" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjDHSBA5xzF8Ce6YvzJAcGQTnTYFpH5vTZHTE1YVYxoMuq2Qc2jmdFVajPt0WV9ci1TrggII-PdQW5fHW56PqCMrox0rRx1Zh8slB9H9gpjcsu4vojp6OYLqEOb0atf5tBH2cjWzrC9Z_4/s320/matriz.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição e São Bento</b></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
No fragmento a seguir observamos um fato interessante, o presidente da Província Agostinho da Silva Neves relata que o vigário da freguesia de Cabaceiras, talvez fosse o padre Trajano Gomes Sant'iago, reclamou ao Governo por conta da Câmara Municipal e o Tribunal de Jurados funcionarem na sacristia da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, reivindicando o não mais uso do espaço, podemos supor que tanto a câmara quanto o tribunal eram instituições de conflitos políticos e sociais, mesmo parecendo contraditório, vale salientar que naquele período a Igreja era um importante órgão da política local, Estado e Igreja andavam lado a lado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcajejnrP1HJpDiLQXIdUYOF608_742ftzbosJcg9c6EtVjwwfuDUyGQrFU0I3KJsiaKHpfz59RdUmKs8jSrI2YSIHQtP5jbgqPJEU_VJHWSQWiIuQ0rLi15NkMAYuGLj8j_2odse8nQed/s1600/rpparaiba1843_0005.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="205" data-original-width="721" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcajejnrP1HJpDiLQXIdUYOF608_742ftzbosJcg9c6EtVjwwfuDUyGQrFU0I3KJsiaKHpfz59RdUmKs8jSrI2YSIHQtP5jbgqPJEU_VJHWSQWiIuQ0rLi15NkMAYuGLj8j_2odse8nQed/s640/rpparaiba1843_0005.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><h1 style="background-color: white; box-sizing: border-box; line-height: 1.1; margin: 0px; text-align: center;">
<span itemprop="name" style="box-sizing: border-box;"><span style="color: #333333; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-small;">Relatório</span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: x-small;"><span style="color: #333333;"> da Assembléia Legislativa da Parahyba do Norte apresentado pelo presidente Agostinho da Silva Neves na sessão ordinária de 1844</span></span></span></h1>
</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
O outro documento remete a três anos depois do anterior, o qual mostra que o 2º tenente do Imperial Corpo de Engenheiros Francisco Pereira da Silva afirma que em 31 de janeiro de 1847 havia na Villa Federal de Cabaceiras uma casa de Câmara e uma Igreja Matriz, o que nos faz pensar que o Governo atendera ao pedido do padre e tenha retirado as instituições políticas da sacristia da Igreja, mas nos revela outro dado, a Igreja Matriz ainda não estava completamente concluída, tendo sido erigida como sede da Freguesia em 1833, 14 anos depois ainda estava em processo de construção, na qual substituiu a estrutura da antiga pequena <a href="http://marcasvivasdecabaceiras.blogspot.com.br/2017/10/o-encontro-de-domingos-e-antonio-o.html" target="_blank">capela de Domingos e Antônio</a> por uma maior, na época as obras realizadas na Igreja Católica eram custeadas pelo Governo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5HDVBXa_65QYcNE38gupo4i0n8n1so5R_0TmezN2WzPKCnqLpul4aZAjOUHNYkPnv5A6v9i4wdjdIvo4UV3sS_LvIW8_2HhkXP_7LgZqFjzS7idLrCVWO2Gzg6OpoNJMQecMZaLGImE4F/s1600/MemmoriaPB1837-1859_0178.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="258" data-original-width="1426" height="115" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5HDVBXa_65QYcNE38gupo4i0n8n1so5R_0TmezN2WzPKCnqLpul4aZAjOUHNYkPnv5A6v9i4wdjdIvo4UV3sS_LvIW8_2HhkXP_7LgZqFjzS7idLrCVWO2Gzg6OpoNJMQecMZaLGImE4F/s640/MemmoriaPB1837-1859_0178.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Relatório apresentado pelo 2º tenente do Imperial Corpo de Engenheiros Francisco Pereira da Silva em 31 de janeiro de 1847</b></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /> Aqui mostramos que a Igreja Católica em Cabaceiras teve não só uma função religiosa, ela também teve uma importância política, mas aqui ela não foi um caso isolado, podemos compreender o exemplo aqui exposto como uma amostra do contexto geral, partindo do micro ao macro, que tendo suas especificidades não deixa de fazer parte de uma sociedade em que a Igreja e o Estado andavam juntos.</div>
<br />
<b>REFERÊNCIAS:</b><br />
<b><br /></b>
<b><a href="https://archive.org/stream/MemmoriaPB18371859/MemmoriaPB1837-1859#page/n181/mode/2up/search/Cabaceiras" target="_blank">https://archive.org/stream/MemmoriaPB18371859/MemmoriaPB1837-1859#page/n181/mode/2up/search/Cabaceiras</a></b><br />
<b><br /></b>
<a href="https://archive.org/stream/rpparaiba1843#page/n5/mode/2up/search/Cabaceiras" target="_blank"><b>https://archive.org/stream/rpparaiba1843#page/n5/mode/2up/search/Cabaceiras</b></a>Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-34649607352392048872018-04-10T11:35:00.000-03:002018-04-10T13:29:35.882-03:00Ontem e hoje: Cabaceiras e seu desenvolvimento urbano<div style="text-align: justify;">
Cabaceiras é conhecida por sua longa história a qual passou por diversas mudanças ao longo do tempo, aqui iremos mostrar duas imagens que expressam o processo de crescimento urbano, uma retrata Cabaceiras hoje e a outra uma fotografia provavelmente da década de 1950, ambas tiradas do alto do Cruzeiro da Pedra que fica próximo ao letreiro da Roliúde Nordestina.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhrJ9E_zUzGEZg9tKTxKGRUw8h7NLnfGu9UZjS8HVJ4_4Mo1xBwqtCLNYC5R8uaUQ9Oo03NsuhVnMfVF_HKEcMmQMDGrXI8N7BtGjk9DlnpZ1Hu6RlkXeE5mbJOytf0hI5lkSXK4f5L_2G/s1600/DSC08893.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="840" data-original-width="1600" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhrJ9E_zUzGEZg9tKTxKGRUw8h7NLnfGu9UZjS8HVJ4_4Mo1xBwqtCLNYC5R8uaUQ9Oo03NsuhVnMfVF_HKEcMmQMDGrXI8N7BtGjk9DlnpZ1Hu6RlkXeE5mbJOytf0hI5lkSXK4f5L_2G/s400/DSC08893.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>IMAGEM 1 - Foto de Cabaceiras em 2018</b></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrDJpZeh-8IIUcgaIlKO0vp6egFzO9xqmpO2QGaq57-Bkcr0UR83UP-kCfPgj5MrWS8VwOU-eC0MNLiHG2642Etq8qLpMOYPtVJMBJTYhdZ4qafYEkr6oY0quQ8H5V5aaxcDs7lHNTufQA/s1600/received_578801492327035.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="496" data-original-width="669" height="296" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrDJpZeh-8IIUcgaIlKO0vp6egFzO9xqmpO2QGaq57-Bkcr0UR83UP-kCfPgj5MrWS8VwOU-eC0MNLiHG2642Etq8qLpMOYPtVJMBJTYhdZ4qafYEkr6oY0quQ8H5V5aaxcDs7lHNTufQA/s400/received_578801492327035.jpeg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>IMAGEM 2 - Foto de Cabaceiras na década de 1950</b></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Como podemos observar a imagem 1, comparada à segunda, apresenta um desenvolvimento urbano em sentido sul e sudoeste partindo de sua origem que seria a Igreja Matriz, à esquerda da primeira foto há a ausência de uma rua, a conhecida Rua de Baixo, que após algumas inundações do do Rio Taperoá fora abandonada e com o passar do tempo foi sumindo.</div>
<div style="text-align: justify;">
No outro extremo da foto 2 vemos a Igreja do Rosário e ao longe alguns prédios, ali seria o fim da rua, onde quase nada havia, hoje é o principal foco do comércio local.</div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com alguns relatos documentais podemos compreender que a cidade teve um crescimento considerável lento pois segundo a Descrição do Município de Cabaceiras de 1881 havia na vila "80 e poucas casas mal alinhadas",enquanto João de Lyra Tavares em 1909, nos diz que existiam 94 prédios, atualmente segundo dados do IBGE temos um pouco mais que 700 casas dentro da área urbana, desconsiderando a perca da já citada Rua de Baixo, o aumento foi de cerca de 600 prédios no decorrer de 109 anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>REFERÊNCIAS:</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>DESCRICPÇÃO DO MUNICÍPIO DE CABACEIRAS, 1881.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>TAVARES, João de Lyra. A PARAHYBA. Imprensa Official, vol. II. 1909.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Dados IBGE disponível em: <a href="https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/cabaceiras/pesquisa/23/47427?detalhes=true" target="_blank">https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pb/cabaceiras/pesquisa/23/47427?detalhes=true</a></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2907216873482721466.post-31533987554266395452017-12-15T13:42:00.002-03:002017-12-20T11:42:02.398-03:00O Grupo Escolar Alcides Bezerra: o nosso "templo do saber"<div style="text-align: justify;">
A história da educação cabaceirense vem de longa data, há documentos que comprovam a presença de Escolas de Primeiras Letras em Cabaceiras desde meados do século XIX, mas uma das mais importantes instituições educacionais de nosso município vem a existir na primeira metade do século XX, estamos falando da Escola Estadual Alcides Bezerra, conhecida pelos mais velhos como "O grupo" e sendo exaltada pelo poeta Paulinho de Cabaceiras como o "templo do saber".</div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com o poeta e historiador acima citado, Argemiro de Figueredo em seu governo abriu créditos especiais nos anos de 1935 e 1936 para a construção de grupos escolares na Paraíba, e uma das localidades contempladas foi a nossa cidade, tendo sido iniciada a construção em 1937, recebendo em 1° de março de 1939 o nome de Alcides Bezerra a partir da Lei n° 1324 deste mesmo ano.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqCx-sr1xTjCjO8UPXfYg9Fg_0FJwFgiwKxReO0KeXUhGpiZAedRTMNXlLOiJYCpZRwyXV5v6vmdIsczFlZQdOtS4kQ-M7f8cDnJOKY4XGHeURAKIJyhz15wf-W2y2hrr_QJ_jPhWq8WaR/s1600/21985702_1334496800006059_1470839288_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="725" data-original-width="1022" height="452" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqCx-sr1xTjCjO8UPXfYg9Fg_0FJwFgiwKxReO0KeXUhGpiZAedRTMNXlLOiJYCpZRwyXV5v6vmdIsczFlZQdOtS4kQ-M7f8cDnJOKY4XGHeURAKIJyhz15wf-W2y2hrr_QJ_jPhWq8WaR/s640/21985702_1334496800006059_1470839288_o.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Foto do Grupo Escolar Alcides Bezerra</b></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
A imagem acima mostra o grupo Alcides Bezerra sendo supostamente construído, pois não há presença de vidraças e nem janelas, a ausência do letreiro com a nomenclatura da escola, como também, as estruturas de madeiras nos fazem supor o processo de construção ou reforma, mas se caso a fotografia seja referente á construção, a imagem seria datada entre os anos de 1938 a 1939.</div>
<div style="text-align: justify;">
A nomenclatura do grupo escolar foi uma homenagem a Alcides Bezerra (1891-1938) que foi deputado estadual, diretor do Arquivo Nacional e Inspetor Geral da Instrução Pública da Paraíba.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjckka9jftjpJs8TwdgX2b8dHfj-W5fOvzHVSWuGemy7h2HO1Cg1OPDE1BBSCzdMDQ5dC0x76rA1sycP_ccckK_m_-M4tFPQV-MRuFErF8HUYmFGL6NyAsmKTs2bKxLpQfWcfzGUDUdnz5g/s1600/alcides_bezerra_html_479be3e7.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1354" data-original-width="1021" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjckka9jftjpJs8TwdgX2b8dHfj-W5fOvzHVSWuGemy7h2HO1Cg1OPDE1BBSCzdMDQ5dC0x76rA1sycP_ccckK_m_-M4tFPQV-MRuFErF8HUYmFGL6NyAsmKTs2bKxLpQfWcfzGUDUdnz5g/s400/alcides_bezerra_html_479be3e7.png" width="301" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Foto do deputado Alcides Bezerra</b></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
De início o grupo escolar só atendia ao 1° grau, o que hoje seria o ensino fundamental, sendo adicionado o 2° grau por volta dos anos 90, atualmente a Escola Estadual Alcides Bezerra se volta apenas ao ensino de nível médio, formando jovens para a vida, na qual muito se incentiva a formação acadêmica e para o mercado de trabalho.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHEYda0k_v-oPE_Pr0KpUND021RlyrmTlvLRQQciVk3K7vgO05Ri8WPl6r0-sh8-uSNBb5pTGTe32-mjUQ7QVibA05M68Vj1iGWwTIbestHud4OVxUqP6GbdpNQL0fH_fj6SaUl1Gk-mRf/s1600/alcidez+bezerra.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="594" data-original-width="480" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHEYda0k_v-oPE_Pr0KpUND021RlyrmTlvLRQQciVk3K7vgO05Ri8WPl6r0-sh8-uSNBb5pTGTe32-mjUQ7QVibA05M68Vj1iGWwTIbestHud4OVxUqP6GbdpNQL0fH_fj6SaUl1Gk-mRf/s320/alcidez+bezerra.jpg" width="258" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Estudantes em frente ao Grupo Escolar Alcides Bezerra;</b><br />
<b>dentre as jovens estão D. Zeta de seu Gida, e D. Hermínia, nos ajude a descobrir quem são as demais</b></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Escola Alcides Bezerra apresenta-se quanto um importante patrimônio histórico e educacional de nosso município, pois foi um espaço em que diversas gerações ali estudaram, ou melhor, grande parte de nossa população passou por esta escola, sendo não apenas um âmbito de ensino, mas para além disso foi, e ainda é, um lugar de relações sociais e de memórias, que merece ser cada vez mais preservado e valorizado pelos cabaceirenses, de forma que continue sendo o nosso "Templo do Saber".</div>
<div style="text-align: center;">
<b>Cabaceiras - PB</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>15 de dezembro de 2017</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>REFERÊNCIAS:</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Histórico da Escola Alcides Bezerra, por Paulinho de Cabaceiras.</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><a href="http://www.ihgp.net/luizhugo/alcides_bezerra.html">http://www.ihgp.net/luizhugo/alcides_bezerra.html</a></b></div>
Marcas Vivashttp://www.blogger.com/profile/14137556730871021675noreply@blogger.com0